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Kepler Weber (KEPL3) pode saltar mais de 50% e não tem como um trimestre ser pior que o 2T, diz XP

A receita líquida refletiu a sazonalidade natural mais fraca do setor no período, apontaram analistas

Kepler Weber -
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A Kepler Weber (KEPL3) registrou um lucro líquido de R$ 33,4 milhões no segundo trimestre deste ano, um declínio de 44,6% em relação ao mesmo período de 2022.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em termos ajustados, totalizou R$ 50,8 milhões, uma retração de 48,6% na base de comparação anual. 

A receita líquida somou R$ 281,2 milhões, um decréscimo de 21,90% em relação ao intervalo entre abril e junho retrasados.

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Para a XP Investimentos, a Kepler Weber (KEPL3) apresentou resultados fracos, uma vez que a receita líquida refletiu a sazonalidade natural mais fraca do setor no período.

Dito isso, analistas notam que a queda foi parcialmente compensada por um desempenho positivo de R&S (Reposição e Serviços), favorecido por projetos de expansão e digitalização.

Na avaliação de Lucas Laghi, head de Mineração e Siderurgia, Papel e Celulose e Bens de Capital, e equipe, as margens contraíram novamente, especialmente devido aos volumes mais baixos, o que levou a uma margem EBITDA ajustada de 18,10% (-9,0 p.p. ano a ano, mas ainda em um nível considerado forte).

Apesar dos resultados fracos em termos absolutos, analistas aguardam que o segundo trimestre seja o pior trimestre do ano, com uma recuperação gradual ao longo do segundo semestre.

Por isso, a XP Investimentos reiterou sua recomendação de compra, ao preço-alvo de R$ 15,00 e um potencial de valorização de 51,36% sobre a cotação atual.

A ação foi interpretada como excessivamente descontada, se considerarmos suas perspectivas de crescimento e níveis de retorno (’24 EV/EBITDA de 4,2x).

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