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Magalu (MGLU3), Petz (PETZ3), Soma (SOMA3), Vivara (VIVA3) e outras: quem a XP prefere no varejo?

As varejistas de alta renda e farmacêuticas foram os destaques do setor, segundo analistas

- Divulgação
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As varejistas de alta renda e farmacêuticas foram os destaques do setor de varejo no primeiro trimestre deste ano, enquanto Alpargatas (ALPA4), Carrefour (CRFB3) e Multi (MLAS3) apresentaram resultados fracos entre janeiro e março, destacou a XP Investimentos.

No período, os analistas Danniela Eiger, Gustavo Senday e Thiago Suedt observaram que:

  • – i) o ambiente macroeconômico desafiador e o clima desfavorável continuam como um desafio para a demanda;
  • – ii) o cenário competitivo foi um tema em todos os segmentos;
  • – iii) houve queima de caixa em todos os setores devido à sazonalidade, com foco na geração de caixa;
  • – iv) as despesas financeiras foram um dos principais ofensores para o lucro das companhias; e
  • – v) perspectivas desafiadoras e bases de comparações difíceis pela frente.

Eles escreveram que quase todas as empresas do setor em cobertura registraram prejuízos ou queda do lucro líquido em relação ao mesmo período de 2022, exceto Grupo Mateus (GMAT3), Grupo Soma (SOMA3), Raia Drogasil (RADL3), Track e Field (TFCO4) e Vulcabras (VULC3).

Analistas apuraram despesas de juros mais elevadas como um dos principais fatores que contribuíram ao aumento do custo da dívida.

Também observaram que as empresas têm antecipado recebíveis como uma alavanca de liquidez, enquanto também viram outras alternativas de liquidez como:

  • – anúncios de emissões de dívida, como nos casos de C&A (CEAB3), Petz (PETZ3) e Via (VIIA3);
  • – operações de sale & leaseback, como o caso de Carrefour (CRFB3);
  • – desinvestimentos, como o caso de Magazine Luiza (MGLU3).

Na avaliação de Eiger, Senday e Suedt, a queima de caixa foi um tópico abordado em todos os segmentos, impactada pela sazonalidade normal do varejo, combinada com menor disponibilidade das linhas de risco sacado.

No entanto, as empresas destacaram um forte foco na geração de caixa, com o controle do capex e capital de giro WK como importantes alavancas para frente, o que abriu espaço para revisões de guidances como nos casos de Assaí (ASAI3) e Pague Menos (PGMN3). 

A competição mais acirrada frente à recente expansão de lojas de atacarejo impulsionada pelas conversões de Assaí e do grupo Carrefour, que resultaram em cerca de cem novas lojas nos últimos doze meses, foi um tema comum para os analistas.

Além disso, os players asiáticos como Shein e Shopee continuam como um tema de preocupação para as varejistas de moda e para as empresas de comércio eletrônico, embora a reestruturação de Americanas (AMER3) contribua para um ambiente mais racional nesse segmento.

No geral, analistas pontuam que as expectativas para o segundo trimestre ainda são bastante incertas, com o ambiente macroeconômico desafiador persistente e as bases de comparações difíceis que impedem um forte crescimento, enquanto os feriados também podem atrapalhar.

No entanto, as empresas se mostraram positivas com a performance do Dia das Mães e as temperaturas mais frias desde meados de abril.

A XP Investimentos reiterou Grupo Soma (SOMA3), Petz (PETZ3) e Vivara (VIVA3) como suas preferências no setor.

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