O BTG Pactual reiterou sua recomendação de compra para as ações de Méliuz (CASH3), ao preço-alvo de R$ 10,00 em doze meses (de R$ 18,00, anteriormente).
Em relatório, os analistas Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura pontuaram que os papéis já caíram 40% desde o pico de sua valorização no ano, em agosto.
Alguns fatores contribuíram para o movimento negativo:
- – o anúncio de que Méliuz seria removida do Ibovespa;
- – o adiamento do seu Investor Day; e
- – preocupações sobre a saúde financeira de alguns clientes importantes de comércio eletrônico.
Em resumo, o BTG Pactual procurou tranquilizar os investidores e sinalizou que, assim que a venda do Bankly for aprovada, a Méliuz vai ter posição de caixa de aproximadamente R$ 600 milhões (cerca de 125% do valor de mercado), e a administração indicou que a empresa se aproxima do equilíbrio (ex-Bankly).
Analistas mantiveram a projeção de um EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em R$ 22 milhões no próximo ano, mas a projeção CAGR dos próximos sete anos foi reduzida de 31,0% a 7,0%.
Na avaliação deles, os papéis oferecem uma vantagem decente, uma vez que assumem que o negócio não vai entrar em colapso.
O banco aguarda que talvez algo semelhante ao que aconteceu com GetNinjas (NINJ3) interfira na empresa, mesmo em uma escala diferente: o retorno do excesso de caixa para os acionistas, o que renderia em dividendos de aproximadamente 100%.