Compra a caminho?

Mercado Livre (MELI34) avalia adquirir Linx, da Stone (STOC31), diz site

Fontes próximas ao processo revelaram ao site Brazil Journal que a gigante do e-commerce começou a considerar a Linx nas últimas semanas

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O Mercado Livre (MELI34), uma das principais plataformas de e-commerce da América Latina, analisa a possibilidade de adquirir a Linx, um movimento que desperta o interesse de diversos investidores, tanto estratégicos quanto financeiros.

Fontes próximas ao processo revelaram ao site Brazil Journal que a gigante do e-commerce começou a considerar a Linx nas últimas semanas.

Stone (STOC31) já havia anunciado venda de Linx

A Stone (STOC31), empresa que atualmente detém a Linx, anunciou a venda da companhia há cerca de um mês.

O prazo para que os potenciais compradores apresentem propostas não-vinculantes se encerra no final de outubro, o que intensifica a competição pelo ativo.

Por que o Mercado Livre (MELI34) estaria interessado na Linx?

Para o Mercado Livre (MELI), a aquisição da Linx pode ser uma jogada estratégica, especialmente à luz de iniciativas recentes.

No início deste mês, o Mercado Pago — a divisão de serviços financeiros do Mercado Livre — lançou um software voltado para pequenas e médias empresas (PMEs) que auxilia no gerenciamento de vendas e estoque em diversos canais, o que abrange tanto lojas físicas quanto online.

Os clientes do Mercado Livre são parecidos com os clientes da Linx. Essa aquisição poderia acelerar muito essa frente nova de software que eles acabaram de lançar”, declarou uma das fontes consultadas sobre o assunto.

Embora o Mercado Livre tenha demonstrado interesse em se envolver nas negociações, o periódico destaca ainda ser difícil avaliar o nível real de compromisso da empresa nesta fase inicial do processo.

Isso inclui a indefinição sobre a possibilidade de apresentar uma oferta não-vinculante.

Todos de olho na Linx: quem concorre com o Mercado Livre (MELI34)?

Além do Mercado Livre, outros investidores estão de olho na Linx.

De acordo com o site Brazil Journal, os interessados são o GIC, a Advent e a Constellation, uma empresa canadense que tem apostado na consolidação do setor de software para varejo em escala global.

Adicionalmente, existem informações sobre dois players estratégicos — um norte-americano e um europeu — que ainda não têm presença no mercado latino-americano, mas que ainda analisam a oportunidade.

Por que a Totvs (TOTS3) não se envolveu na competição?

Apesar das movimentações de Mercado Livre (MELI34) e grandes players, a Totvs (TOTS3) ainda não se juntou ao processo de venda, declarou o site Brazil Journal.

No entanto, bancos envolvidos na transação acreditam que a empresa pode se manifestar no último momento e intensificar ainda mais a disputa.

Quem coordena e o que as partes projetam com a operação de Linx?

A venda da Linx tem sido coordenada pelo J.P. Morgan, que está à frente das interações com os investidores estratégicos, enquanto o Morgan Stanley foca em atrair interessados do setor financeiro.

No material enviado aos potenciais compradores, a Stone (STOC31) projetou que a Linx deve alcançar um EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) superior a R$ 300 milhões neste ano, em comparação aos R$ 244 milhões do ano anterior.

Mercado Livre (MELI34) e rivais olham para os resultados financeiros de Linx

De acordo com informações de uma das fontes, a Stone (STOC31) mira um múltiplo base de 15 vezes (15,0x) o EBITDA, o que resultaria em um valuation estimado de R$ 4,50 bilhões para a Linx.

As informações são do site Brazil Journal.

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