A MRV (MRVE3) registrou fortes vendas no primeiro trimestre em meio ao aumento de preços e, desta maneira, sustentou uma recuperação em seu consumo de caixa, avaliou o Bank of America (BofA).
De acordo com analistas do banco norte-americano, o retorno ao ponto de equilíbrio da empresa depende da recuperação de margens e volumes nas novas vendas, com a carteira de pedidas ainda relevante (com margens mais baixas), em meio a mais queima de caixa.
Analistas reiteraram a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 14,00.
No período, as vendas líquidas de MRV (MRVE3) totalizaram um valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre deste ano.
No período, 8.255 unidades foram vendidas, um crescimento de 20% em relação ao registrado no mesmo período de 2022 – um recorde dentre os primeiros trimestres da história da construtora.
Em comunicado, a companhia atribuiu o “forte resultado” a:
- – assertividade da estratégia comercial da companhia, com uma gama de produtos adequada para atender a forte demanda do setor;
- – presença dominante em diversas praças fora as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo;
- – mudanças recentes do programa Minha Casa, Minha Vida, que resultaram na melhora do affordability dos clientes; e
- – ao aumento da eficiência comercial da companhia, fruto de diversos ajustes feitos na máquina comercial.
Entre janeiro e março passados, melhorou a gestão de caixa e conseguiu reduzir a queima da operação brasileira em 49,0% na comparação com o trimestre anterior, a R$ 208 milhões.
A MRV efetuou ainda o pagamento da operação de equity swap da recompra de 24 milhões de ações, equivalentes a R$ 214 milhões.