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Na última sexta-feira (21), o Nubank (ROXO34) viu sua ascensão ao topo do setor bancário latino-americano ser interrompida por uma queda abrupta de mais de 17% nas suas ações na Bolsa de Nova York.
O tombo fez com que o valor de mercado do banco digital despencasse de US$ 63,6 bilhões para US$ 52,7 bilhões, uma perda de US$ 10,9 bilhões (cerca de R$ 62,2 bilhões), equivalente ao valor de duas BRFs.
Esse declínio nas ações veio após a divulgação dos resultados financeiros do Nubank, que, apesar de apresentar um lucro líquido de US$ 552 milhões no terceiro trimestre de 2024 – um número estável em relação ao mesmo período de 2023.
Diante disso, o impacto foi imediato: o Itaú Unibanco (ITUB4), que até então estava atrás do Nubank, reconquistou o título de banco mais valioso da América Latina, com um valor de mercado de US$ 52,9 bilhões.
O banco de origem paulista agora ocupa também a terceira posição no ranking geral, com o Nubank caindo para a quarta posição.
Entre as empresas mais valiosas da região, o Mercado Livre segue como líder, com impressionantes US$ 114,6 bilhões, seguido pela Petrobras (PETR4) com US$ 91,8 bilhões.
O Nubank, que em maio de 2024 chegou a se tornar o banco mais valioso da América Latina, com R$ 297 bilhões, agora amarga a quarta posição.