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Oi (OIBR3)(OIBR4): os desafios que esperam por Mateus Affonso Bandeira como CEO

Operadora crê que o executivo pode liderar o processo em curso, que inclui a finalização dos acordos necessários para a submissão do novo plano de recuperação judicial

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Nesta segunda-feira, 29 de janeiro, a Oi (OIBR3)(OIBR4) divulgou a ata da 374ª reunião do seu conselho de administração. Como informado no dia 19 de janeiro, Rodrigo Modesto de Abreu vai deixar o cargo de diretor-presidente da operadora com o fim de seu mandato de dois anos, uma vez que o executivo e o conselho de administração, em comum acordo, decidiram pela não-renovação de sua gerência para o próximo período.

De acordo com a operadora, Abreu vai seguir como membro do conselho de administração, e, por solicitação do colegiado, vai integrar as negociações com credores, no âmbito da proposta de novo plano de recuperação judicial, que deve ser apresentada ainda neste mês, e a conclusão de outras discussões com órgãos como a Advocacia-Geral da União (AGU), o Tribunal de Contas da União (TCU) e mesmo a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

Para substituí-lo, o colegiado nomeou Mateus Affonso Bandeira, membro independente do conselho de administração e então líder do Comitê de Gente, Governança e Nomeações.

Bandeira ainda possui um assento como membro do conselho de administração da Vibra (VBBR3), da Marcopolo (POMO4) e da Intelbras (INTB3), e já foi CEO da Falconi Consultoria e do Banrisul (BRSR6), além de ter assumido, no passado, a função de Secretário de Estado do Governo do Rio Grande do Sul (RS).

O executivo continua como membro do conselho de administração, mas deixa de coordenar, a partir da próxima quarta-feira, 31 de janeiro, o Comitê de Gente, Nomeações e Governança Corporativa – CGNG.

A nova coordenação vai ser definida na próxima reunião ordinária desse Comitê.

De acordo com a Oi (OIBR3)(OIBR4), Mateus Affonso Bandeira ingressa no corpo executivo da companhia com o objetivo de dar continuidade e foco ao processo de transformação ora em curso, o que inclui a finalização dos acordos necessários para a submissão do novo Plano de Recuperação Judicial a ser apresentado em Assembleia Geral de Credores e para que, em momento seguinte, apoie a seleção de um novo diretor-presidente para execução e implementação do referido plano no longo prazo.

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