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Petrobras (PETR3)(PETR4) informa não haver decisão sobre dividendos ainda não declarados

Em entrevista para a Bloomberg, Jean Paul Prates, CEO da petroleira, afirmou que a estatal seria mais cautelosa no pagamento de dividendos extraordinários

Presidente Lula (PT) e Jean Paul Prates, CEO da Petrobras (PETR3)(PETR4) - Reprodução: O Globo
Presidente Lula (PT) e Jean Paul Prates, CEO da Petrobras (PETR3)(PETR4) - Reprodução: O Globo

Em relação às notícias divulgadas na mídia, a Petrobras (PETR3)(PETR4) informou que não existe qualquer decisão deliberada em relação à distribuição de dividendos ainda não declarados.

Em entrevista para a agência Bloomberg, Jean Paul Prates, CEO da petroleira, afirmou que a estatal seria mais cautelosa no pagamento de dividendos extraordinários, devido às medidas empreendidas com o objetivo de tornar a companhia em uma potência de energia renovável.

As decisões da Administração sobre dividendos, como a proposta de destinação do resultado a ser submetida à aprovação da assembleia-geral ordinária (AGO) marcada para 25 de abril de 2024, serão tomadas com base na nova Política de Remuneração aos Acionistas da Companhia, aprovada pelo conselho de administração em 28 de julho passado.

Em linhas gerais, a nova política dispõe que “em caso de dívida bruta igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no plano estratégico em vigor e de resultado positivo acumulado, a serem verificados no último resultado trimestral apurado e aprovado pelo conselho de administração, a companhia deve distribuir aos seus acionistas 45% do fluxo de caixa livre”.

A fórmula da política vai ser “aplicada, a cada trimestre, sobre os fluxos de caixa do consolidado da companhia do respectivo trimestre”.

Os valores relativos às recompras de ações realizadas pela companhia, apresentadas na demonstração dos fluxos de caixa do consolidado de cada período, serão deduzidos do valor resultante da fórmula aplicada a cada trimestre.

Além disso, a companhia pode, em casos excepcionais, realizar a distribuição de remuneração extraordinária aos acionistas, e superar o dividendo mínimo legal obrigatório e-ou os valores estabelecidos, desde que a sustentabilidade financeira seja preservada.

A Petrobras reforça, por fim, que busca, por meio da política, garantir a sua perenidade e sustentabilidade financeira de curto, médio e longo prazos e conferir previsibilidade ao fluxo de pagamentos da remuneração aos acionistas.

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