75% dos bancos indicam compra

Petrobras (PETR4) alcança maior número de recomendações de compra desde o início do governo Lula

Com a recente elevação de recomendação para compra pelo Itaú BBA, as ações da Petrobras recebem agora 75% de indicações positivas por grandes bancos

Rio de Janeiro – Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Rio de Janeiro – Edifício sede da Petrobras no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Com a recente atualização do Itaú BBA, que elevou sua recomendação para as ações da Petrobras de neutra para outperform (compra), a estatal registrou o maior número de indicações de compra desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

Agora, 12 grandes bancos, incluindo BofA, BTG Pactual e Morgan Stanley, recomendam a compra das ações da estatal. No início de 2023, apenas 27% das instituições financeiras indicavam essa posição, mas atualmente esse percentual subiu para 75%. 

No entanto, instituições como Citi, Jefferies, JPMorgan e Safra continuam com uma recomendação neutra.  

Plano Estratégico da Petrobras 

A estatal possivelmente apresentará o Plano Estratégico da Petrobras com novas oportunidades de investimento: a reposição de reservas de petróleo, investimentos em fertilizantes, novos navios e refino. O banco analisou iniciativas e considerou as diferentes estratégias de investimento da Petrobras ao longo das últimas décadas e o histórico de execução dos seus planos. 

Apesar de ajustes anuais no plano, o foco principal deve continuar sendo o crescimento da produção de petróleo e gás, além de uma maior atenção à necessidade de reposição das reservas da estatal. 

Avaliação do mercado e dividendos 

O Itaú BBA destacou que a Petrobras está sendo negociada a 3,0 vezes o valor da empresa em relação ao resultado operacional (EV/Ebitda), 4,3 vezes o preço em relação ao lucro (P/L), com uma projeção de 14% de rendimento de dividendos para 2025. 

 Contudo, o banco alerta que esse potencial pagamento de dividendos pode ser influenciado por fatores como variações nos preços do petróleo, ajustes na política de preços dos combustíveis e o ritmo de crescimento da produção de petróleo. 

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