Ações

Petrobras (PETR4) conclui oferta de títulos no exterior e capta US$ 1 bilhão

Demanda pelos títulos foi 3,2 vezes maior que a oferta, com mais de 180 ordens vindas de investidores da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina

Petrobrás sobre 9%
Petrobras valoriza 9% com alta do petróleo e recomendação de compra. | Arquivo/Agência Brasil

A Petrobras (PETR3)(PETR4) anunciou nesta segunda-feira (16), a conclusão de sua oferta de títulos no mercado internacional, realizada por meio da subsidiária Petrobras Global Finance (PGF). A operação, no valor de US$ 1 bilhão, foi emitida com vencimento em 2035 e contou com as seguintes condições:

  • Volume emitido: US$ 1,0 bilhão
  • Cupom: 6,00% ao ano
  • Preço de emissão: 98,128%
  • Rendimento ao investidor: 6,25% ao ano
  • Vencimento: 13 de janeiro de 2035
  • Pagamentos de juros: 13 de janeiro e 13 de julho, a partir de 2025
  • Rating: BB (Fitch), Ba1 (Moody’s), BB (S&P)

A operação, precificada em 3 de setembro de 2024, apresentou os menores spreads em relação aos títulos da República desde 2006 e aos títulos do Tesouro dos EUA desde 2011.

A demanda pelos títulos foi 3,2 vezes maior que a oferta, com mais de 180 ordens vindas de investidores da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina.

Nesse sentido, a Petrobras também finalizou a recompra de títulos globais, com um total de US$ 941,9 milhões em principal aceitos.

Sobretudo, o montante pago aos investidores foi de US$ 918,3 milhões, excluindo juros capitalizados até a liquidação.

Recomendação

Em relatório publicado na última quinta-feira (12), o Goldman Sachs ajustou suas previsões para os dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4) e o preço-alvo das ações da petroleira até o final de 2025.

De acordo com o relatório, a expectativa de dividendos extraordinários da Petrobras para o ano fiscal de 2024 teve revisão de US$ 7,0 bilhões (aproximadamente R$ 39,50 bilhões) para US$ 6 bilhões (cerca de R$ 33,90 bilhões).

Essa revisão foi um resultado direto da redução nas estimativas de preço do petróleo, que tem impactado os rendimentos esperados da petroleira.

Sair da versão mobile