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Petrobras (PETR4): Goldman Sachs diz ser cedo para saber se troca de ministro afeta empresa

Banco mantém recomendação de compra das ações da estatal, por levar em conta que estima um dividend yield de 40% em 2022

- Arquivo/Agência Brasil
- Arquivo/Agência Brasil

Por Ana Beatriz Bartolo, da Investing.com – O mercado amanheceu nesta quarta-feira, 11, com a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) exonerou o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, dias após ter criticado os lucros da Petrobras (PETR4) e a alta no diesel feita pela companhia. 

Apesar de especulações sobre com isso poderia afetar a governança da estatal, o Goldman Sachs (NYSE:GS) defende ainda não ser possível dizer se a eventual mudança no Ministério vai ter algum efeito prático na Petrobras.

Às 15h03, as ações da Petrobras subiam 3,42%, a R$ 33,55.

Para assumir o cargo, Bolsonaro nomeou Adolfo Sachsida, que já se demonstrou favorável à política de preços da petroleira. 

Sobre as questões de afinidades, o Goldman Sachs destaca que José Mauro Coelho, atual CEO da Petrobras, trabalhou anteriormente durante o mandato de Albuquerque como secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – considerado próximo do agora ex-ministro.

O banco também reconhece o debate público em torno da política de preços de combustíveis da Petrobras, que causa discursos inflamados por parte de Bolsonaro, porém, o Goldman Sachs mantém a sua recomendação de compra das ações da estatal, por levar em conta que estima um dividend yield de 40% em 2022.

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