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Petrobras (PETR4): projetos offshore não devem limitar dividendos no curto prazo, segundo Itaú BBA

Os analistas mantêm recomendação neutra na ação, com preço-alvo de R$ 27,00 ao final deste ano

Fachada Petrobras no Rio de Janeiro - Reuters
Fachada Petrobras no Rio de Janeiro - Reuters

A Petrobras (PETR3;PETR4) entrou hoje com um pedido no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para iniciar o processo de licenciamento de dez áreas no mar brasileiro para o desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore. 

Estas áreas têm um potencial combinado para o desenvolvimento de projetos eólicos offshore de até 
23 GW de capacidade total. 

O Itaú BBA, em relatório, destacou que o anúncio soma-se às áreas que estão sendo estudadas em parceria com a Equinor (14,5 GW de capacidade), dando à Petrobras o maior potencial de geração de energia eólica offshore do Brasil em termos de capacidade cadastrada junto ao Ibama. 

Os analistas pontuaram também que os projetos estão em fase inicial e ainda devem passar por diversas análises antes de estarem maduros o suficiente para serem considerados uma proposta concreta de investimento e serem incluídos no plano estratégico da estatal. 

Neste sentido, o BBA acredita que dificilmente esses projetos eólicos offshore serão incluídos no próximo 
plano estratégico (2024-28), reforçando uma expectativa do banco de que não haverá grandes mudanças no modelo a ser anunciado em novembro.

Os analistas afirmaram que, embora seja esperado que alguns investidores estejam preocupados com o anúncio, este compromisso de capex não se materializará em breve e, portanto, não afetará o potencial da empresa para pagar dividendos no curto prazo. 

Os analistas mantêm recomendação neutra na ação #PETR4, com preço-alvo de R$ 27,00 ao final deste ano. 

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