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Positivo (POSI3): XP reitera indicação de compra e estipula novo preço-alvo

Analistas atualizaram estimativas para a companhia, com a incorporação dos resultados do segundo trimestre, do novo guidance de receita bruta, do custo de capital atualizado e das projeções macroeconômicas mais recentes

- Thomas Lefebvre via Unsplash
- Thomas Lefebvre via Unsplash

Na semana passada, a Positivo (POSI3) realizou seu Investor Day anual, com a presença de todos os seus vice-presidentes e CEO. Na ocasião, os executivos discutiram a estratégia da empresa e as avenidas de crescimento para os segmento consumer, commercial e projetos especiais.

Dias após a apresentação da administração, a XP Investimentos atualizou suas estimativas para a companhia, com a incorporação dos resultados do segundo trimestre, do novo guidance de receita bruta, do custo de capital atualizado e das projeções macroeconômicas mais recentes, além de introduzir nosso preço-alvo para 2023.

Analistas se dizem otimistas com a companhia devido:

(i) à capacidade da empresa de expandir o mix de portfólio de receita;

(ii) expansão de margem devido ao fortalecimento de vendas de serviços e opcionalidade de M&A; e

(iii) embora ainda com visibilidade limitada, a empresa forneceu guidance de longo prazo acima de estimativas anteriores – de R$ 5,5-6,5 bilhões em receita bruta (vs. as projeções feitas pela XP, de R$ 6,0 bilhões).

No futuro, para a XP, os principais gatilhos de expansão da margem EBITDA são:

(i) alavancagem operacional;

(ii) ampliação do mix de receitas em Instituições Públicas e Corporativas, uma vez que o varejo têm caído;

(iii) opcionalidade de M&A (possíveis aquisições no segmento de serviços, que possuem margens maiores – não incluímos M&A em nossos números).

A XP estipulou o preço- alvo de R$ 16,00 por ação para o final de 2023. A faixa deriva de um fluxo de caixa (DCF) de 10 anos (FCFF).

Analistas avaliaram a Positivo com base na abordagem de avaliação DCF, que inclui:

(i) taxa de crescimento de longo prazo de 4,0% e

(ii) WACC de 14,6%.

No geral, projetam um CAGR 22-25e de 10,0% para a receita líquida, 10,2% para o EBITDA e 23,1% para o lucro líquido.

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