Nesta sexta-feira (6), o Banco do Brasil (BBAS3) realiza o pagamento de R$ 2,76 bilhões em juros sobre o capital próprio (JCP) referentes ao balanço do terceiro trimestre deste ano.
O valor do provento é de R$ 0,48330421704 por ação.
Tem direito aos proventos, os acionistas que mantiveram ou compraram as ações do banco até o dia 25 de novembro, sendo as ações negociadas “ex”, sem direito ao provento, desde o dia 26 de novembro.
Cabe destacar que a remuneração a acionistas na modalidade juros sobre o capital próprio exige uma retenção de 15% de imposto de renda na fonte.
Banco do Brasil pode ser o maior pagador de dividendo em 2025
No terceiro trimestre de 2024, o Banco do Brasil registrou um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões, com alta de 8,3% em relação ao mesmo período de 2023.
De janeiro a setembro, o lucro foi de R$ 28,3 bilhões, um crescimento de 8,4%.
No entanto, analistas apontam que 2025 pode ser um ano mais desafiador para o banco, com expectativa de desaceleração no desempenho devido à queda do agronegócio, principal setor financiado pelo BB.
O PIB do agronegócio teve uma contração de 0,9% no terceiro trimestre de 2024 e uma queda acumulada de 2,9% nos últimos 12 meses.
Embora o cenário para o Banco do Brasil em 2025 seja desafiador, analistas destacam que a boa gestão da instituição deve garantir lucros contínuos e dividendos elevados.
O BTG Pactual estima que o banco pagará 11,5% do seu valor de mercado em dividendos, enquanto a VG Research projeta 12%.
O aumento do payout para 45% do lucro é um dos principais fatores que torna o BB o maior pagador de dividendos entre os bancos.
Assim, analistas também preveem um dividend yield entre 9,5% e 10% para 2025.
Nesse sentido, o BTG Pactual mantém recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 34,00.