Oferta pública inicial

ClearSale protocola pedido de registro de IPO na Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

No primeiro trimestre de 2021, a companhia reportou lucro líquido de R$ 13,8 milhões

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A ClearSale, empresa de soluções antifraude, protocolou seu pedido de registro para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O prospecto preliminar da companhia foi protocolado no site da autarquia na última segunda-feira (7).

"A ClearSale entende ser líder em soluções antifraude digital nos mais diversos segmentos, como e-commerce, mercado financeiro, vendas diretas, telecomunicações e seguros sendo pioneira no mapeamento do comportamento do consumidor digital no Brasil. Com atuação no mercado local e internacional, a ClearSale equilibra tecnologia e profissionais especializados, estabelecendo relações de confiança cada vez mais sólidas, para entregar os melhores indicadores aos clientes", diz o material.

De acordo com o documento, a companhia atua em "duas frentes de prevenção a fraude na relação de empresas e pessoas ou empresas com outras empresas: autenticação de pagamentos com cartão de crédito não presente (Card-Not-Present, ou CNP), ou seja, análise para prevenção de fraudes em compras realizadas online (e-commerce) onde não há presença de cartão de crédito com inserção de senha; e autenticação de identidade (onboarding), ou seja, garantia de autenticidade dos usuários de determinado serviço online dos clientes".

No primeiro trimestre de 2021, a ClearSale reportou lucro líquido de R$ 13,8 milhões – montante que reverte o prejuízo de R$ 7,9 milhões registrados de janeiro a março de 2020.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) obtido foi de R$ 27,4 milhões, ante o número negativo de R$ 3,96 milhões nos três primeiros meses do ano passado.

Coordenam a oferta Itaú BBA (coordenador-líder), Bank of America (BofA), BTG Pactual e Santander.

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