Por volta das 11:23, as ações da Oncoclínicas (ONCO3) caíam 2,2%, cotadas a R$ 19,30, na estreia da companhia na B3 (B3SA3) nesta terça-feira (10).
Na última sexta-feira (6), a rede clínica havia definido o preço de suas ações na abertura de capital a R$ 19,75 – abaixo da faixa indicativa, que ia de R$ 22,21 a R$ 30,29, apresentada no prospecto preliminar arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A operação movimentou, ao todo, R$ 3,6 bilhões.
A empresa se define como "líder no mercado brasileiro de oncologia clínica privada que se diferencia pela excelência no cuidado com o paciente" e que busca "liderar a transformação do tratamento oncológico no Brasil por meio do foco na visão holística do paciente, buscando garantir a melhor experiência de tratamento individualizado e multidisciplinar em uma cadeia oncológica integrada, desde a prevenção, passando pelo diagnóstico e tratamentos específicos, até os cuidados continuados".
As atividades da Oncoclínicas se iniciaram no ano de 2010, em Belo Horizonte (MG). A rede possui 69 unidades, inclusos laboratórios e clínicas presentes em 20 cidades do país e um laboratório de bioinformática nos Estados Unidos.
De 2016 a 2020, a companhia obteve um crescimento médio orgânico de 27% ao ano, e de 35% ao ano se consideradas as operações de fusões e aquisições. No período, 17 unidades clínicas foram adquiridas.
A empresa diz ter relacionamentos de longo prazo com operadoras de saúde e a indústria farmacêutica (28 parcerias e patrocínios ativos com farmacêuticas), o que permite disponibilizar tecnologias de ponta e a preços menores.