Melhor rentabilidade

Renda fixa: onde encontrar os melhores rendimentos reais com a Selic a 11,75%?

Projeções realizadas pelo Yubb apontam atual rentabilidade de investimentos; poupança chega a rendimento negativo

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Com a taxa Selic elevada a 11,75%, conforme decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) na última quarta-feira (16), muitos investidores estão em busca das melhores opções. E a principal pergunta é qual investimento vai render mais?

Para saber o impacto desta medida na renda fixa, o Yubb, buscador de investimentos, realizou um levantamento com projeções dos principais ativos. As debêntures saem na frente. Já a poupança fica com rendimento real no negativo.

Confira o levantamento completo:

 

Rendimento Bruto

Rendimento Líquido

Rendimento Real

** Poupança nova* 

6,17%

6,17%

-0,26%

Poupança antiga*

6,17%

6,17%

-0,26%

Tesouro Selic

11,65%

9,32%

2,70%

CDB banco médio

13,40%

10,72%

4,01%

CDB banco grande

8,74%

6,99%

0,51%

LC

13,98%

11,18%

4,45%

LCA*

11,42%

11,42%

4,67%

LCI*

11,77%

11,77%

4,99%

RDB

14 48%

11,59%

5,89%

Debênture Incentivada*

13,28%

13,28%

6,42%

Inflação para 2022 baseada no Relatório Focus de 14 de março de 2022 (6,45%). As rentabilidades dos títulos de renda fixa privada são uma média do que é ofertado pelo mercado

Contexto

Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb, explica que o novo aumento da Selic acompanha o movimento de aperto da política monetária brasileira. 

"A pressão inflacionária já era uma realidade por conta da retomada da atividade econômica após a pandemia, mas a guerra na Ucrânia impulsionou esse cenário ao trazer uma grande valorização do petróleo, que é a principal commodity do mundo e grande responsável pelo aumento dos custos nas cadeias globais de suprimentos e distribuição", explica.

Nesse sentido, segundo ele, com uma elevação ainda maior dos juros globais, há uma deterioração dos investimentos de renda variável e maior atratividade de títulos de renda fixa pública e privada. 

Pascowitch alerta que o desafio do investidor nesse panorama é se atentar à rentabilidade dos investimentos para conseguir escolher rendimentos superiores à inflação, e assim não perder poder de compra. 

"Buscar, comparar e pesquisar são atitudes fundamentais para quem investe. E qualquer negligência fará com que o investidor perca poder de compra em um cenário global bastante desafiador", conclui.

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