Balanço

Santander (SANB11) tem salto de mais de 34% no lucro do 3º tri e surpreende mercado

Segundo o CEO, Mario Leão, esse desempenho reflete a estratégia do banco de aumentar a eficiência financeira e expandir a carteira de crédito

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O Santander (SANB11) surpreendeu o mercado ao divulgar um lucro líquido gerencial de R$ 3,7 bilhões no terceiro trimestre de 2024, o que apresenta um salto de 34% em relação ao mesmo período de 2023.

Segundo o CEO do banco, Mario Leão, esse desempenho reflete a estratégia do Santander de aumentar a eficiência financeira e expandir a carteira de crédito, mantendo estabilidade em um ambiente desafiador.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE), indicador valorizado pelos investidores, também mostrou crescimento expressivo, ao subir de 13% para 17% em um ano e superando as previsões de casas como Itaú e XP, que esperavam 16%.

O CEO ressaltou que o banco está preparado para entrar em 2025 com uma estratégia focada em tecnologia para potencializar a criação de valor e melhorar a experiência dos clientes.

Com uma receita de R$ 20 bilhões, um aumento de 15,1% frente ao ano anterior, o Santander elevou sua margem financeira para R$ 15,2 bilhões, impulsionada pelo crescimento no volume de operações e pela composição estratégica do portfólio.

A área de tesouraria também teve um papel importante, contribuindo para o resultado positivo. A carteira de crédito totalizou R$ 663,5 bilhões, com alta de 6,1% em relação ao ano passado, refletindo uma abordagem estratégica que prioriza setores específicos.

No entanto, a carteira manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, demonstrando disciplina na alocação de capital.

Outro destaque foi a melhora nos índices de inadimplência, com o indicador de 15 a 90 dias estabilizado em 3,6% no trimestre e uma queda de 0,5 ponto percentual no ano, refletindo o fortalecimento da capacidade de pagamento tanto de pessoas físicas quanto de empresas.

A provisão para perdas com empréstimos cresceu 4,7% no ano, alcançando R$ 5,8 bilhões, embora o banco tenha observado uma performance de recuperação de crédito que ajudou a limitar esse aumento.

As despesas operacionais ficaram em R$ 6,4 bilhões, com elevações de 5,9% no ano e 2,3% no trimestre, impulsionadas por ajustes salariais decorrentes de acordos coletivos firmados nos últimos dois anos.

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