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Suzano (SUZB3): números vieram decentes, apesar da pressão de custos, dizem analistas

EBITDA veio ligeiramente abaixo das estimativas de XP Investimentos e do consenso de mercado

No quarto trimestre de 2022, a Suzano (SUZB3) registrou um lucro líquido de R$ 7,458 bilhões.

A XP Investimentos destacou que o EBITDA (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) veio ligeiramente abaixo das estimativas e do consenso de mercado.

O indicador foi de R$ 8,2 bilhões (-5,0% trimestre a trimestre, +29,0% ano a ano).

A falha em estimativas (-4%) foi principalmente em custos acima do esperado (madeira e insumos) e despesas (despesas com pessoal) no período, disseram os analistas.

Apesar do ciclo de crescimento, a Suzano conseguiu desalavancar no trimestre de 2,2x para 2,0x ND/EBITDA.

No geral, analistas perceberam em recentes conversas que os investidores tentam entender onde os preços da celulose vão cair, a fim de ganhar confiança para aumentar a exposição ao setor.

Além disso, ainda veem a empresa negociar em múltiplos baixos e mantêm recomendação de compra para a empresa.

Agora, as ações da Suzano estão precificadas em US$ 500 por tonelada de preços de celulose em 2023, o que, na opinião de XP Investimentos, parece muito conservador, já que está negociada abaixo da curva de custo marginal (acima de US$ 600 por tonelada).

Destacam também que o 2º trimestre vai ser marcado por várias paradas para manutenção da Suzano, o que, juntamente com a melhora sazonal da demanda da China, pode aliviar as pressões sobre os preços da celulose (apesar do ramp up do MAPA e do Paso de Los Toros). 

A XP Investimentos reiterou recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 72,90.

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