A Taesa (TAEE11) confirmou que não vai participar do leilão de transmissão de energia promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no dia 28 de março, na sede da B3, em São Paulo.
Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da empresa, Rinaldo Pecchio Júnior, explicou as razões. “A questão da competitividade e presença de muitos participantes no leilão deve acontecer e há lotes muito interessantes, mas a Taesa não estará participando dos leilões por questões relacionadas com discussões de nível de endividamento”.
Segundo ele, a empresa foi responsável em pagar dividendos baseados nos resultados e demonstrativos do IFRS. Entretanto, isso ocupou uma capacidade de alavancagem da companhia.
Soma-se que a geração de caixa, de acordo com Pecchio Júnior, é mais aderente com os resultados e demonstrativos regulatórios.
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“Chegou a um pouco em que está no limite que para eu continuar fazendo investimentos por conta de recuperação de receita, vou precisar fazer captações atreladas a este problema de investimentos. Ao fazer isso, eu não consigo continuar tendo a mesma prática de dividendos que eu tinha antes”, afirma.
A princípio, o primeiro leilão de transmissão de 2024 prevê investimentos da ordem de R$ 18,2 bilhões e se destina à construção e manutenção de quase 6.500 quilômetros em linhas de transmissão distribuídos em 15 lotes que passam por 14 Estados.
As informações são do Valor Econômico.
