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Telefônica Brasil (VIVT3): novas receitas aumentam, mas o crescimento do EBITDA ainda foi leve

Análise foi feita pelo UBS BB

Vivo - Reprodução
Vivo - Reprodução

Em sua mais recente análise sobre a Telefônica Brasil (VIVT3), dona da marca Vivo, o UBS BB incorporou os ativos de linha móvel da Oi em suas estimativas, com base em dados detalhados referentes ao período entre abril e junho.

Analistas incorporam às suas previsões ainda o maior crescimento de novas receitas (como digital e serviços B2B), que deve frear a expansão da margem EBITDA, mas aumentar o FCF, devido a sua natureza leve de ativos.

Mas este aumento deve ser compensado por:

(a) maiores custos de arrendamento pela incorporação da Oi e alta inflação; e

(b) maiores despesas com juros devido a taxa de juros e maior alavancagem.

Para uma classificação de compra, o UBS BB precisaria assumir um múltiplo premium para a Vivo, o que parece improvável, quando considerado seu crescimento abaixo da média (crescimento de EBITDA de um dígito médio em 2023-26E vs. dois dígitos de pares) e falta de catalisadores.

Por isso, analistas se mantêm neutros, com preço-alvo cortado para R$ 50,00 (de R$ 55,00 anteriormente).

Reduziram dividend yield em 11%, mas notam que a administração da Vivo assinou para estratégias adicionais de remuneração aos acionistas, como recompras (já mais ativo desde 2021) e uma eventual otimização da estrutura de capital.

Tal processo poderia incluir o uso de lucros retidos para recompras (com rendimentos de dividendos a 8%, estimam) e reduzir o capital próprio – uma vez gerado o caixa suficiente – no médio a longo prazo, a fim de aumentar o retorno sobre o capital investido (upside o ROIC atual de 7-10% pode desencadear várias reclassificações).

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