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Tesouro Direto, LCIs e mais: confira quais são os 6 melhores investimentos com a Selic a 11,75%

Ciclo de alta da taxa básica de juros indica que a renda fixa deve continuar com a preferência dos brasileiros, de acordo com Diogo Santos, assessor de investimentos da iHUB Investimentos

- Pixabay
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O Banco Central (BC) anunciou mais um aumento na taxa Selic, desta vez em um ponto percentual, e chegou à casa dos 11,75% ao ano.

A preocupação com a inflação, que continua sua escalada de crescimento, se agrava em decorrência do conflito entre a Rússia e a Ucrânia e faz com que o mercado reveja as suas projeções para a taxa básica de juros até o fim de 2023.

De acordo com o Relatório Focus da última segunda-feira (14/03), divulgado pelo Banco Central, as expectativas para a Selic subiram de 12,25% para 12,75% ainda em 2022.

Já para 2023, as projeções subiram de 8,25% ao ano para 8,75%, o que indica que a renda fixa deve continuar com a preferência dos brasileiros. 

“Assim que o Copom (Comitê de Política Monetária) anuncia que a Selic subiu mais uma vez, essa mudança faz com que as aplicações no Tesouro Direto Selic, por exemplo, passem a render mais no dia seguinte”, comenta Diogo Santos, assessor de investimentos da iHUB Investimentos

Se por um lado o aumento da Selic pode ser muito negativo para quem precisa de um empréstimo, por exemplo, ela pode trazer rendimentos importantes para o investidor. 

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Abaixo, confira seis investimentos que o investidor pode ter bons rendimentos após o recente aumento da taxa Selic, de acordo com o assessor: 

1) Tesouro Direto Selic

O Tesouro Direto Selic rende 100% da taxa básica de juros.

No início de 2021, o retorno para quem aplicava nessa opção de investimento era de 2% ao ano, o que era considerado muito pouco e fez muita gente resgatar sua aplicação.

Porém, esse valor subiu ao longo do ano, e após a última alta feita pelo BC ele passou a render 11,75% a.a. 

“Essa aplicação é considerada por muitos analistas o investimento mais seguro no Brasil. Além de trazer segurança, ele rende mais do que a poupança e caso o resgate seja solicitado até às 13h o recurso é liberado no mesmo dia, após este horário a liquidez é em D+1, ou seja, o dinheiro cai na sua conta no dia seguinte”, explica o assessor de investimentos da iHUB. 

2) CDB – Certificado de Depósito Bancário

Os CDBs também são ótimas oportunidades para quem busca se beneficiar de mais um aumento da taxa Selic.

Existem alguns tipos de certificados de depósito bancário, mas aqui o destaque vai para os títulos pós-fixados e atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) – taxa que os bancos e instituições financeiras usam para fazerem empréstimos entre si-, essa opção historicamente segue a Selic, por isso, quando a Selic sobe o CDI acompanha e vice-versa.

Diogo explica que para quem precisa de liquidez diária eventualmente há  oportunidades que pagam em média 103% do CDI na plataforma da XP, mas importa saber que isso varia de acordo com a disponibilidade do produto. 

Agora, para aqueles que não têm a necessidade de uma liquidez tão curta e podem deixar dinheiro investido, pode-se encontrar opções que pagam 120% do CDI ou até mais, que também depende da disponibilidade.  

Na prática, quando se investe em CDBs o investidor realiza um empréstimo para o banco e, por isso, ele consegue ser remunerado.

Vale ressaltar que os CDBs contam com uma segurança adicional: a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) de até R$250 mil por CPF e por instituição, caso o banco emissor venha a falir.

3) LCI – Letra de Crédito Imobiliário

As LCIs foram criadas para impulsionar o mercado de crédito imobiliário no país, em termos práticos elas são títulos emitidos por bancos que emprestam esse recurso para empresas ligadas ao mercado imobiliário.

São muito parecidas com o CDB, porém, possuem um diferencial muito interessante que é o fato de ser isenta de imposto de renda.

“É comum encontrar LCIs que pagam 100% do CDI, mas vale lembrar que por ser isento de IR, uma LCI com vencimento para até 180 dias é equivalente a um CDB que paga 129% do CDI, por isso, vale a pena fazer essa conta e se tiver dúvidas converse com seu assessor” explica Santos. 

Assim como os CDBs, as LCIs também contam com a garantia do FGC.

4) LCA – Letra de Crédito do Agronegócio

As LCAs são muito parecidas com as LCIs, com a diferença de que vieram para incentivar o agronegócio.

Elas também são isentas de IR e contam com a garantia do FGC.

5) LC – Letra de Câmbio

As LCs seguem o mesmo princípio dos CDBs, mas ao invés de emprestar aos bancos, neste caso, o investidor empresta para instituições financeiras de crédito, mais conhecidas como financeiras.

Elas também possuem garantia do FGC. 

6) Fundos de Investimento Referenciados DI

Os Fundos DI, como o nome sugere, buscam obter retornos que acompanham o CDI, suas características principais são: baixa volatilidade e baixas taxas de administração. 

Com frequência são utilizados como caixa ou reserva de emergência por possuírem retornos próximos ao CDI, aliado a liquidez imediata ou D+1.

Mas, isso pode variar de fundo para fundo e, por isso, é muito importante ler o prospecto e conversar com um assessor de investimentos  para se assegurar de que a escolha está adequada a seu objetivo.

“Esses seis principais títulos vão se beneficiar dessa nova alta da Selic. O mais interessante é que por serem pós-fixados, caso a Selic continue a subir eles vão acompanhar e o contrário também é verdadeiro”, finaliza Diogo. 

Com informações de Agência Contatto.

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