Empresas

TIM (TIMS3) e C6 Bank: desfecho de processo deve acontecer só no 2º trimestre de 2024

Executivos da operadora apostam em final favorável, já o banco não vê decisão definida

- Divulgação
- Divulgação

O processo iniciado em 2021, entre a TIM (TIMS3) e o C6 Bank só deve chegar a um desfecho a partir do segundo trimestre de 2024, segundo apuração da coluna Broadcast do jornal O Estado de S. Paulo.

A princípio, uma nova rodada de audiências está prevista para abril do próximo ano.

O que está em jogo é a parceria fechada em 2020, segundo a qual os consumidores que abrem uma conta no banco digital e/ou pagam suas recargas e faturas por lá ganham bônus no pacote de dados da operadora.

A parceria ajudou a levar clientes da TIM para o C6. Em troca, a operadora recebe opção de subscrever ações do banco. Hoje, essa fatia é de 5,88%, considerando as ações já subscritas e o exercício de opções.

As divergências no processo de arbitragem dizem respeito à política de pagamento das comissões à TIM, o que motivou o C6 a pedir o fim da parceria. O caso foi parar no Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-Canadá.

Conforme apurou a coluna Broadcast, executivos do alto escalão da operadora já vocalizaram que estão seguros dos termos do contrato firmado lá trás e que veem um desfecho favorável como questão de tempo.

O C6 não quis comentar e afirmou que a arbitragem é sigilosa e que, portanto, não pode detalhá-la. “Até o momento, não há uma decisão definitiva sobre o caso”, disse o banco.

Em nota, o C6 também afirmou ainda que a discussão pode afetar a participação indireta da TIM em seu capital, levando inclusive à sua extinção.

As informações são do O Estado de S. Paulo.

Sair da versão mobile