Em relatório, o Itaú BBA promoveu uma alteração em sua Carteira Top 5: sai Petz (PETZ3), entra Hypera (HYPE3).
Na avaliação de analistas, a Petz indicou ao mercado potenciais indícios de canibalização em algumas de suas lojas. Apesar de acreditarem que isso deve ser algo pontual e sem grandes impactos para a tese de Petz, preferiram adiar a entrada no papel.
Eles ainda acreditam no potencial de Petz para o longo prazo, apenas prevemos um curto prazo mais desafiador do que o imaginado anteriormente. Neste momento, então, preferem Hypera.
A companhia mostra resultados consistentes e recorrentemente acima do mercado.
No segundo trimestre de 2022, por exemplo, a empresa relatou expansão orgânica de 25% no sell-out (comercialização direta ao cliente final), o que representa 6,5 pontos porcentuais acima da média de crescimento do mercado.
Tal resultado foi sustentado pela maturação de seu portfólio diversificado de marcas, principalmente aquelas relacionadas a antigripais. Além disso, a companhia também apresenta boas perspectivas na frente inorgânica, diante dos bons resultados da integração de ativos adquiridos, como, por exemplo, a Takeda, em março de 2020.
BB Seguridade (BBSE3), BTG Pactual (BPAC11), Eletrobras (ELET3) e PetroRio (PRIO3) completam o portfólio.
A carteira busca capturar oportunidades de médio prazo. As ações que estão na carteira têm sempre pesos iguais e não há restrição de concentração setorial nem do número de alterações que podem ser realizadas. A escolha de cada uma delas leva em conta não somente a análise fundamentalista, mas também o momento de mercado e fundamentos macroeconômicos.
A Top 5 busca retorno absoluto, ou seja, não tem a intenção de superar nenhum indicador específico (benchmark).