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Vale (VALE3): apesar do longo prazo atrativo, discrepância de preços do minério de ferro preocupa

Avaliação foi feita pela XP Investimentos

No quarto trimestre de 2022, a Vale (VALE3) registrou um lucro líquido de R$ 3,7 bilhões. Os ganhos da companhia no mesmo período do ano anterior foram de R$ 4,455 bilhões – houve queda de 30,4% em um ano.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) proforma ajustado foi de US$ 5,0 bilhões, acima das estimativas da XP Investimentos e do consenso de mercado em 3,0% e 0,4%, respectivamente.

O FCF chegou a quase zero, reduzido pelo consumo de capital de giro de US$ 1,8 bilhão.

A mineradora ainda anunciou dividendos + JCP de R$ 2,12 por ação (aproximadamente 2,4% dividend yield no quarto trimestre, ou 9,5% anualizado) a serem pagos no dia 22 de março.

Os maiores preços realizados de minério de ferro, níquel e cobre, apesar dos custos estáveis de C1 para o minério de ferro, foram os destaques, avaliou a XP.

Analistas dizem que ainda gostam da tese de investimento de longo prazo da Vale e, por isso, mantêm recomendação de compra, mas, no curto prazo, afirmam estar receosos com a discrepância da alta do preço do minério de ferro em relação a outras commodities (principalmente petróleo).