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A Vale (VALE3) divulgou nesta segunda-feira (24), uma atualização importante sobre suas estimativas de fluxo de caixa, com projeções detalhadas para o período de 2025 a 2027.
As novas estimativas, apresentadas na Conferência BMO Global Metals, Mining & Critical Minerals, em Miami, indicam uma sensibilidade do Fluxo de Caixa Livre para o Acionista (FCFE) de US$ 3,8 a 5,0 bilhões em 2025, o que representa um FCFE yield de 9% a 12%.
Essas estimativas foram calculadas com base em diversas premissas, incluindo um consenso de EBITDA (lucro antes juros e amortização) Proforma para 2025 de US$ 15,5 bilhões, capex de aproximadamente US$ 5,9 bilhões, e uma série de outros custos e desembolsos, como juros, impostos e despesas relacionadas à recuperação das consequências do rompimento da barragem de Brumadinho.
A empresa também apresentou uma projeção do FCFE acumulado para os próximos três anos (2025-2027), estimando um total de US$ 13 a 15 bilhões, o que se traduz em um FCFE yield acumulado de 30% a 35%.
Esse desempenho será impulsionado por um conjunto de fatores, como a redução nos custos C1 (aproximadamente US$ 0,6 bilhões), melhorias no custo all-in, e aumento de volumes de minério de ferro, estimados em cerca de 30 Mt, além do crescimento nas margens da Vale Base Metals (VBM).
O cenário de preços de minério de ferro também foi considerado nas projeções, com uma expectativa de preços de US$ 99/t para 2025, US$ 91/t para 2026 e US$ 89/t para 2027, conforme consenso do mercado.
A Vale ressaltou que essas projeções são estimativas baseadas em condições de mercado atuais e podem ser impactadas por fatores externos, fora de seu controle, como variações nos preços das commodities e alterações no cenário macroeconômico.
A companhia afirmou ainda que as projeções não devem ser interpretadas como promessas de desempenho e que estão sujeitas a alterações conforme novas informações se tornem disponíveis.