O CEO da Vale (VALE3), Eduardo Bartolomeo, disse nesta quinta-feira (13), que as vendas de minério de ferro e aglomerados para o Oriente Médio já atingiram 27 milhões de toneladas e podem chegar a 67 milhões de toneladas, destacando a importância da transição energética e os negócios com metais críticos.
Durante o evento Invest in Dignity do Future Investment Initiative (FII) Institute, no Rio de Janeiro (RJ), Bartolomeo mencionou a competitividade energética do Brasil e do Oriente Médio na substituição dos combustíveis fósseis.
O evento reuniu líderes e investidores globais no hotel Copacabana Palace. O presidente da Vale ressaltou que os Estados Unidos possuem gás natural competitivo na produção de hidrogênio, mas que o Brasil está bem posicionado devido à sua matriz elétrica superior.
Sobre a China, o CEO destacou o crescimento contínuo das manufaturas e a manutenção da alta demanda por minério de ferro, mencionando a produção de um bilhão de toneladas pelas siderúrgicas chinesas.
Bartolomeo também mencionou os esforços da Vale para encontrar energia competitiva no Oriente Médio, Estados Unidos e Brasil, a fim de fornecer aos megahubs que apoiarão a descarbonização das siderúrgicas. Ele destacou as "tecnologias inovadoras" da Vale e a concessão para operar nos Estados Unidos, afirmando que o processo de descarbonização será "assimétrico e assíncrono".
Em relação aos minerais básicos, o executivo disse que a Vale pretende triplicar a produção de cobre sem a necessidade de fusões.
As informações são do Broadcast.