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Vale (VALE3) deve pagar bons dividendos, mas em menor nível se comparado aos últimos anos, diz Inter

Mineradora foi classificada com recomendação neutra, com preços-alvos de R$ 94,00 por ação e US$ 18,00 por ADR para o fim deste ano

- Divulgação
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A Vale (VALE3) registrou um lucro líquido de US$ 1,837 bilhão no primeiro trimestre deste ano, queda de 58,8% na base de comparação anual. 

A receita líquida, no período, foi de US$ 8,434 bilhões, declínio de 22% em doze meses e inferior aos US$ 9,2 bilhões projetados em ganhos para o indicador. 

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das operações continuadas, no critério ajustado, somou US$ 3,576 bilhões, recuo de 42,5% em um ano e abaixo dos US$ 4,3 bilhões estimados para a categoria.

Para o Inter Research, o conjunto de resultados veio ainda mais fraco que o esperado, mesmo após sinalizações do relatório de produção e vendas da mineradora na semana passada.

Para o restante do ano, a analista Gabriela Cortez Joubert afirma ver a produção e asvendas da companhia retomarem, pós-efeitos das chuvas do primeiro trimestre, o que pode beneficiar as receitas, e compensar os efeitos negativos da esperada queda nos preços de minério de ferro.

Ainda, Joubert projeta a demanda na China por minerais ferrosos em leve contração para o ano, o que limitaria os avanços nas receitas.

Para o segmento de metais básicos, o Inter acredita no potencial da operação, mas os desafios tanto internos – com estabilização da produção – quanto
externos – com consolidação da demanda no mercado de baterias ainda em evolução – devem empurrar o destrave de valor para um prazo mais longo.

Mesmo com o upside que se abriu entre o preço-alvo e o preço atual, o Inter reiterou a recomendação neutra, com preços-alvos de R$ 94,00 por ação e US$ 18,00 por ADR para o fim deste ano.

No entanto, para uma carteira voltada a proventos, ainda veem a companhia como uma forte geradora de caixa, e deve seguir como boa remuneradora a
seus acionistas, mas em menor patamar que o observado nos últimos dois anos.

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