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Vibra (VBBR3): com o novo CEO interino e a nova política de dividendos, chegou a hora de investir?

Meta de pagamento traz um risco potencial de alta para as estimativas do Goldman Sachs, dizem analistas

Divulgação: Vibra Energia - Divulgação: Vibra Energia
Divulgação: Vibra Energia - Divulgação: Vibra Energia

Recentemente, a Vibra (VBBR3) anunciou que seu conselho de administração aprovou uma nova política de distribuição de dividendos.

De acordo com o comunicado, a Vibra vai fazer esforços para remunerar os acionistas com payout de pelo menos 40% após avaliação de capitalização, alavancagem financeira, liquidez, geração de caixa e investimentos, entre outros.

Adicionalmente, esta nova política estabelece como diretriz que, caso em algum ano a empresa não consiga oferecer o payout de 40%, tal diferença vai ser compensada no exercício imediatamente seguinte (após a avaliação dos pontos mencionados).

Além disso, a empresa reconheceu que esta nova política chega em hora oportuna, uma vez que os principais movimentos estratégicos destinados à transição energética, segundo a Vibra, já foram concluídos.

Por fim, a empresa observou que a nova política entra em vigor para a proposta de distribuição de dividendos de 2023 (referente ao exercício de 2022), a ser aprovada em assembleia-geral ordinária (AGO).

Para o Goldman Sachs, a nova política traz maior visibilidade às políticas de retorno aos acionistas da empresa para o mercado. Analistas afirmam, entretanto, que a meta de pagamento de 40% traz um risco potencial de alta para as estimativas do GS de 25%/35% em 2022/23E.

A Vibra também anunciou que sua diretoria, após a renúncia de Ferreira Júnior em julho , aprovou André Ferreira Natal para ocupar o cargo de CEO interinamente. Ele ocupa o cargo de Vice-Presidente Executivo de Finanças, Compras e RI da Vibra, que passa a ser acumulado.

Goldman Sachs permanece com rating de compra em VBBR3, com preço-alvo de R$ 22,60 em doze meses, pois analistas veem a empresa negociada em uma avaliação atraente de 5,6x EV/EBITDA de 2023, juntamente com potenciais riscos de alta tanto para as nossas estimativas quanto para as estimativas de consenso no segundo semestre.

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