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Vivara (VIVA3): chegou a hora de investir nas ações?

Empresa registrou um lucro líquido de R$ 38,5 milhões no primeiro trimestre, uma retração de 16% em doze meses

Vivara - Créditos: Máquina Cohn e Wolfe
Vivara - Créditos: Máquina Cohn e Wolfe

A Vivara (VIVA3) registrou um lucro líquido de R$ 38,5 milhões no primeiro trimestre, uma retração de 16% em relação aos ganhos de R$ 45,9 milhões do mesmo período no ano anterior.

Na avaliação dos analistas Danniela Eiger, Gustavo Senday e Thiago Suedt, o resultado foi impactado por uma taxa de imposto menos positiva por créditos fiscais diferidos, enquanto a queima de caixa livre foi melhor na base de comparação anual, em -R$ 36 milhões, frente à melhorias de capital de giro, principalmente nas linhas de contas a receber e fornecedores.

O lucro líquido ajustado foi de R$ 48,6 milhões no intervalo, um avanço de 6% em relação aos ganhos indicados na mesma categoria entre janeiro e março retrasados.

A receita líquida subiu 16%, a R$ 391,6 milhões em doze meses.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) se expandiu em 13,0% na mesma base de comparação, a R$ 80,1 milhões.

Em termos ajustados, o EBITDA foi R$ 58 milhões – cifra 13,3% superior ao reportado doze meses antes.

Recomendações

Para a XP Investimentos, a Vivara (VIVA3) apresentou resultados sólidos no período, com sólido crescimento de receitas e um EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) levemente acima das expectativas, devido à maior expansão da margem bruta, impulsionada por Life, embora esta tenha sido compensada por despesas com vendas, gerais e administrativas elevadas.

O crescimento da marca foi pressionado pelo processo de reforma de lojas (6% das unidades), além de a expansão marginal da marca ter performado abaixo das lojas maduras (-45%), afirmaram os analistas.

A XP Investimentos possui recomendação de compra para os papéis VIVA3, com preço-alvo de R$ 28,00 – o que implica em um potencial de valorização de até 29,45% sobre a cotação atual.

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