Ações recomendadas

Vivara (VIVA3) despenca 6% após 4T23; BTG Pactual recomenda compra na ação

Apesar do resultado sólido, os investidores acompanham ruídos após o anúncio da volta de Nelson Kaufman para a liderança

Vivara - Créditos: Máquina Cohn e Wolfe
Vivara - Créditos: Máquina Cohn e Wolfe

Nesta quinta-feira (21), por volta de 10:23, as ações da Vivara (VIVA3) despencavam 6,91%, a R$ 24,81, com reação do mercado ao balanço do quarto trimestre de 2023, divulgado na véspera. 

A receita líquida da empresa foi de R$ 778,1 milhões no quarto trimestre de 2023, com expansão de 20,8% em relação ao igual período do ano anterior.

No intervalo, a companhia registrou R$ 200,4 milhões de EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, com margem EBITDA ajustada de 25,8%.

Apesar do resultado sólido, os investidores acompanham ruídos após o anúncio da volta de Nelson Kaufman, fundador da empresa e maior acionista, para ocupar a liderança.

Kaufman assume o cargo que era de Paulo Kruglensky. Tanto a renúncia de Kruglensky quanto o retorno do fundador foram anúncios amplamente inesperados pelo mercado.

O BTG Pactual afirmou que a mudança suscita preocupações de gestão, mas não há expectativa de que essa troca altere a estratégia da empresa. No entanto, o banco antecipou que a pressão deve continuar, tendo em vista que as ações já caíram 14% desde o anúncio.

A instituição financeira apontou que a companhia se destaca como a maior varejista de joias do Brasil e está muito bem posicionada para avançar ainda mais, dadas as suas operações de varejo e industriais, um modelo de negócio verticalmente integrado e a distribuição da marca por todo Brasil.  

O banco recomenda compra na ação, com preço-alvo de R$ 41,00 em doze meses.

Sair da versão mobile