Mercado reage com queda

Vivara (VIVA3) cai 2,7% após saída de diretor de marketing: o que esperar?

Após queda das ações da Vivara (VIVA3) em 2,7% analistas indicam impactos da saída de diretor da rede de joalherias

As ações da Vivara (VIVA3) registraram queda de mais de 2,7% nesta terça-feira (11) após a companhia anunciar a destituição do diretor de Marketing, Leonardo Bichara.

O cargo permanecerá temporariamente vago, de acordo com o comunicado divulgado pela empresa.

Ações da Vivara

Por volta das 16:16 (horário de Brasília), os papéis da rede de joalherias acumulavam queda de 2,75%, cotados a R$ 19,74. No mesmo horário, o Ibovespa apresentava leve alta de 0,70%.

Analistas do JPMorgan, sob liderança de Joseph Giordano, avaliaram que a mudança na gestão pode não ser disruptiva, mas amplia os questionamentos sobre a governança da companhia.

Além disso, o JPMorgan destacou a necessidade de fortalecer processos internos da Vivara para evitar impactos negativos.

Motivos por trás da decisão

A Vivara não divulgou o motivo da saída de Leonardo Bichara, que ocupava o cargo desde janeiro de 2024.

De acordo com o JPMorgan, dificuldades operacionais relacionadas à renovação de lojas e à implementação de novas coleções no e-commerce motivaram a empresa a destituí-lo do cargo.

“E essa mudança em particular foi desencadeada por problemas operacionais relacionados à reforma de lojas e execução de novas coleções no e-commerce”, disse o banco em relatório. 

Novo comando interno

A Vivara informou que Caroline Pinheiro de Souza, gerente-executiva de Marketing, continuará liderando a equipe. Enquanto isso, a área de e-commerce passará a responder a Bruno Denardin, diretor-executivo de Operações.

Já o setor de Expansão ficará sob a responsabilidade de Elias Leal, diretor-executivo de Finanças.

Expectativas para a Vivara

Os investidores aguardam mais informações sobre os impactos dessas mudanças no próximo balanço da Vivara. 

Para a Santander, essa mudança é negativa e reforça a rotatividade na gestão da Vivara. 

Os resultados financeiros do quarto trimestre de 2024 serão divulgados no dia 18 de março, seguidos por uma teleconferência com analistas no dia seguinte.

“Embora esperemos um 4T24 sólido, notamos que a desaceleração sequencial nas expectativas de crescimento de vendas já gerou preocupações entre os investidores sobre o potencial impacto nas operações da empresa devido à alta rotatividade de gestão nos últimos meses”, afirmaram os analistas do Santander. 

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