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XP (XPBR31): queda de 14% das ações no último mês já reflete números mais suaves, diz Bradesco BBI

A entrada líquida de novos recursos no terceiro trimestre, de R$ 35 bilhões, foi 19,0% menor do que de abril a junho e 7,0% mais baixo do que em igual etapa de 2021

Logotipo da XP Inc. - XP Inc./Divulgação
Logotipo da XP Inc. - XP Inc./Divulgação

O volume de recursos sob gestão da XP (XPBR31) somou R$ 925 bilhões de reais no fim de setembro, crescimento de 17,0% sobre um ano antes.

Porém, a entrada líquida de novos recursos no terceiro trimestre, de R$ 35 bilhões, foi 19,0% menor do que de abril a junho e 7,0% mais baixo do que em igual etapa de 2021.

Informou ainda ter encerrado o mês passado com 3,8 milhões de clientes ativos, o que significa um aumento de 15% em doze meses.

Para o Bradesco BBI, os dados foram interpretados como marginalmente negativos para as ações, já que a empresa relatou números sequenciais mais suaves de NNM (sigla em inglês para dinheiro novo líquido), abaixo da impressão do segundo trimestre, e chega na parte inferior da orientação flexível da administração (faixa de R$ 10-15 bilhões).

Além disso, de acordo com os analistas, o foco atual do mercado deve estar nos desafios contínuos para melhorar a receita, a rentabilidade e a eficiência de custos, que, a ver do Bradesco BBI, foram os principais pontos de atenção entre julho e setembro.

Em suma, acreditam que o baixo desempenho das ações (-14% em trinta dias) já reflete em certa medida os números operacionais mais suaves, embora uma reclassificação no curto prazo ainda dependa de melhorias na lucratividade.

Bradesco BBI reiterou classificação outperform para as ações negociadas em Nova York (NASDAQ:XP), ao preço-alvo de US$ 26,00.

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