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Zamp (ZAMP3) negocia para comprar operação da Starbucks no Brasil, diz site

Sócio da empresa, o fundo árabe Mubadala estaria em conversas diretas com a rede americana, afirmou uma fonte ao Valor Econômico

Unidade do Burger King em São Paulo - Divulgação
Unidade do Burger King em São Paulo - Divulgação

A Zamp (ZAMP3), master franqueada e operadora no país do Burger King e do Popeyes, negocia acordo para adquirir a licença de operação da Starbucks no Brasil junto à matriz americana, em conversas que se iniciaram em dezembro, conforme apurou o site Valor Econômico.

Além da empresa, outras duas cadeias de restaurantes sondaram representantes da rede de cafeterias na sede, em Seattle, para verificar espaço para algum acordo.

Sócio da Zamp, o fundo árabe Mubadala estaria em conversas diretas com a rede americana, afirmou uma fonte ao veículo.

Outra pessoa a par do tema afirma que, em paralelo, há contatos também para a venda da operação da Starbucks no Brasil, que ainda está nas mãos da SouthRock Capital, empresa que foi master licenciada da cadeia no país de 2018 a 2023.

A companhia, que ainda operava restaurantes em aeroportos e o TGI Fridays, pediu recuperação judicial em novembro por conta de dívidas totais de R$ 1,8 bilhão.

“A ideia é tentar um acordo lá fora e, então, amarrar algo por aqui”, diz uma pessoa com conhecimento das conversas. “Até porque, obter a licença e manter as lojas com a SouthRock, nessa situação de operação deteriorada como eles estão, seria um ‘deal’ meio ruim para quem entrar”, disse a fonte ao Valor.

A complexidade da operação, por envolver marcas que estão em recuperação judicial e a má gestão da SouthRock, tem sido um empecilho para que as negociações sejam concluídas mais rapidamente, segundo fontes.

Já em relação aos contatos envolvendo a licença, uma fonte afirma que as conversas entre Zamp e a matriz da Starbucks avançaram nas últimas semanas.

Segundo o plano de recuperação judicial da SouthRock, protocolado em 9 de fevereiro na Justiça de São Paulo, são 135 lojas em operação, e foram fechadas cerca de 55 lojas ao longo de 2023, que operavam de forma deficitária. Ainda foi feito um corte de 20% da equipe administrativa ligada à marca.

As informações são do Valor Econômco.

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