O Brasil registrou saídas líquidas de US$ 1,4 milhão (aproximadamente R$ 7,8 milhões) em fundos de investimento em criptomoedas na última semana. As quedas aconteceram em um contexto global onde os fluxos líquidos representaram entradas de US$ 407 milhões.
A análise da CoinShares sugere que essa tendência global foi impulsionada pela recuperação do ex-presidente Donald Trump nas pesquisas eleitorais nos Estados Unidos.
Criptomoedas e entradas semanais
Em termos de criptoativos, o Bitcoin (BTC) foi o destaque positivo, liderando as entradas líquidas com US$ 419 milhões em uma semana.
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Cestas multiativos seguiram na sequência, com entradas de US$ 1,5 milhão, enquanto XRP (XRP) obteve US$ 1,1 milhão e Solana (SOL) recebeu US$ 600 mil.
Por outro lado, o Ethereum (ETH) e o Short Bitcoin também enfrentaram saídas líquidas, com retiradas de US$ 9,8 milhões e US$ 6,3 milhões, respectivamente.
Total de ativos em queda
O total de ativos sob gestão (AuM) também apresentou uma leve diminuição, caindo para US$ 86,65 bilhões.
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O Brasil se posiciona na sexta colocação, com um total de US$ 892 milhões alocados em criptomoedas.
Fluxos de saídas em comparação global
A CoinShares destacou que, enquanto o Brasil viu sua retirada, outros países como Suécia, Hong Kong e Suíça experimentaram saídas líquidas de US$ 3,6 milhões, US$ 800 mil e US$ 300 mil, respectivamente.
Em contrapartida, mercados como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Alemanha registraram entradas líquidas significativas: US$ 406 milhões, US$ 4,8 milhões, US$ 2 milhões e US$ 800 mil, mostrando um contraste notável em relação ao cenário brasileiro.
Retiradas e entradas de criptomoedas por gestora
Analisando as gestoras, a Grayscale se destacou com saídas líquidas de US$ 65 milhões, seguida por CoinShares XBT e 21Shares AG, que tiveram retiradas líquidas de US$ 4 milhões e US$ 3 milhões, respectivamente.
Por outro lado, as principais entradas líquidas vieram dos ETFs iShares da BlackRock, Fidelity ETFs, Bitwise ETFs e ARK 21 Shares, com volumes de US$ 158 milhões, US$ 138 milhões, US$ 36 milhões e US$ 35 milhões, respectivamente.
Outros produtos de investimento em criptomoedas também contribuíram com um total de US$ 108 milhões.
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