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BTG inicia cobertura da Eletrobras com Compra e vê alta de 113% com privatização

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Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com – O BTG Pactual (SA:BPAC11) iniciou a cobertura dos papéis ordinários e preferencial classe B da Eletrobras (SA:ELET3) com recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 57 e R$ 63, respectivamente, por enxergar a estatal como a maior e mais importante fornecedora de energia da América Latina, que tem a privatização no radar com potencial para destravar uma alta para as ações.

Segundo relatório divulgado nesta terça-feira (8), os analistas enxergam que a companhia passou por uma transformação “sem precedentes”, com iniciativas de corte de custos e venda de subsidiárias. A estatal é responsável por 30% da geração de energia no Brasil e de 45% da linha nacional de transmissão, apontam.

Ainda assim, comparada com os pares privados, a empresa segue altamente ineficiente e não tem mais a capacidade de investimento do passado, o que torna o tão esperado processo de privatização “absolutamente vital” para a continuação do sucesso da companhia, escrevem os analistas.

Para o BTG, os papéis da Eletrobras são alguns dos ativos sob a cobertura do banco mais atrativos em termos de risco-retorno, mesmo desconsiderando uma possível privatização. Se permanecer como estatal, os analistas veem o preço-alvo das ações PNB em R$ 52, ainda 58% acima dos atuais preços. Caso seja privatizada, o preço-alvo subiria para R$ 75, um potencial de alta de 113%. Os analistas veem uma chance de 50% do processo sair do papel.

Ontem, os papéis ordinários da elétrica foram negociados a R$ 33,63, com queda acumulada de 0,23% no mês e de 2,12% no ano. Já as ações PNB ficaram em R$ 34,25, com alta mensal de 1,25% e queda anual de 3,86%.

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