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BTG inicia Orizon, de resíduos de lixo, com Compra; empresa tem "ESG no DNA"

Para os analistas do banco, a equipe de gestão apresentou resultados impressionantes desde que assumiu em 2013

- Tom Fisk/Pexels
- Tom Fisk/Pexels

Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com – Os analistas do BTG Pactual (SA:BPAC11) iniciaram a cobertura da Orizon, empresa de tratamento e valorização de resíduos, com recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 30, citando que a companhia “tem ESG no DNA” e capacidade de consolidação em um mercado altamente fragmentado.

O banco de investimentos explica, em relatório desta quarta-feira (24), que a empresa trabalha em quatro vias principais: tratamento e descarte de lixo, geração de energia, biogás e créditos de carbono, processamento de lixo e engenharia ambiental, em uma cadeia integrada única, que se beneficia de vários estágios do descarte de lixo no país.

A empresa também fornece soluções de processamento de resíduos feitas sob medida no local para grandes clientes industriais, construiu a primeira usina de energia de resíduos da América Latina e atualmente está desenvolvendo instalações de triagem que irão aumentar a quantidade de resíduos reciclados, contribuindo para uma economia circular.

Para os analistas do banco, a equipe de gestão apresentou resultados impressionantes desde que assumiu em 2013, enquanto o modelo de negócios da empresa oferece contratos de longo prazo e geração de fluxo de caixa estável, juntamente com várias oportunidades de crescimento em todos os seus segmentos de negócios.

Eles apontam ainda que, em um contexto global, o Brasil está muito atrás da Europa e dos EUA no que diz respeito à gestão de resíduos. Das cerca de 79 milhões de toneladas de resíduos produzidos aqui a cada ano, apenas 50% vai para aterros sanitários, enquanto os 50% restantes são descartados de forma inadequada, em lixões e aterros controlados.

Com uma média de 4,5 milhões de toneladas de resíduos processados a cada ano, a Orizon tem uma participação de mercado de 6% de um mercado muito fragmentado, com capacidade de consolidação, escrevem.

Eles também citam que o novo Marco do Saneamento, aprovado em 2020, deve pavimentar o caminho de expansão da empresa graças ao descomissionamento de todos os lixões até 2024, o que certamente aumentará a demanda por operadores de resíduos adequados.

Perto das 15h10, os papéis da companhia caíam 2,23%, a R$ 21,45, com queda acumulada de 1,74% nos últimos trinta dias.

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