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BTG Pactual vê fim do momentum do setor de proteínas; mantém JBS como preferida

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Por Ana Carolina Siedschlag, da Investing.com – Os números de exportação de proteínas do Brasil de dezembro reforçam que o auge do ímpeto do setor ficou para trás e que é necessário manter uma abordagem mais seletiva nos papéis, disseram os analistas do BTG Pactual (SA:BPAC11) em relatório desta terça-feira (5).

Segundo eles, a ação da JBS (SA:JBSS3) permanece como a principal escolha do setor, com recomendação de Compra, por conta dos múltiplos abaixo da média histórica, do fluxo de caixa do acionista, ou FCFE, de dois dígitos e dos resultados mais resilientes por conta do ciclo de carne bovina nos EUA.

Os analistas também mantiveram a recomendação de Compra para a Minerva (SA:BEEF3) por conta dos múltiplos descontados e da expectativa de sólido pagamento de dividendos da empresa.

Para a BRF (SA:BRFS3) e a Marfrig (SA:MRFG3), a recomendação é Neutra, com o banco de investimentos citando que prefere papéis mais ligados a valor do que ao momentum.

Exportações recordes

A exportação de carne suína brasileira atingiu um volume recorde de 1,021 milhão de toneladas em 2020, alta anual de 36,1%, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal, a ABPA, divulgados nesta segunda-feira (4).

A receita das vendas atingiu US$ 2,270 bilhões, aumento de 42,2% no ano.

Já as vendas de carne de frango alcançaram 4,230 milhões de toneladas, superando em 0,4% o total embarcado em 2019, com 4,214 milhões de toneladas. A receita das exportações do ano chegou a US$ 6,123 bilhões, queda de 12,5% em relação ao último ano.

No final de dezembro, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes projetava que as exportações de carne bovina em 2020 devem ter chego a US$ 8,53 bilhões. O valor é 11,8% superior ao de 2019.

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