Na última segunda-feira, 13 de janeiro, após o fechamento dos mercados, a MRV (MRVE3) divulgou a prévia operacional do quarto trimestre de 2024. As vendas para a incorporadora brasileira (MRV Inc.) foram melhores do que o esperado pelo Goldman Sachs (R$ 2,6 bilhões contra R$ 2,2 bilhões previstos pela GSe).
Em razão dos bons números, o banco norte-americano reiterou sua recomendação neutra para os papéis.
A geração de caixa da Resia foi positiva, ajudada por vendas de ativos no valor de R$ 474 milhões, previamente anunciadas, o que gerou R$ 75 milhões em geração de caixa.
Enquanto isso, a incorporadora brasileira (MRV Inc.) gerou R$ 266 milhões em caixa, mas, quando ajustado para swaps e vendas de recebíveis, haveria uma leve queima de caixa de cerca de R$ 7,0 milhões.
As outras divisões da MRV mostraram geração de caixa de R$ 16 milhões na Luggo e R$ 15,0 milhões na Urba.
De forma geral, para o Goldman Sachs, o trimestre foi melhor do que os recentes, embora o alto endividamento continue como um ponto de preocupação para a empresa. Mantemos a recomendação Neutra.
A empresa destacou que as margens brutas das novas vendas foram de 34%, embora uma questão importante seja quando essas novas margens brutas mais altas impactarão a demonstração de resultados, já que as margens brutas atuais estão em cerca de 26%.
O Goldman Sachs calcula que o preço médio por unidade vendida aumentou 4% para o principal produto da MRV, a R$ 247.000,00.
Analistas do banco norte-americano observam que o preço médio da unidade lançada, de R$ 251.000,00, ficou estável em relação ao ano anterior.