O BTG Pactual viu como positivo a venda de um empreendimento da MRV (MRVE3), por meio de sua subsidiária nos Estados Unidos, Resia, no valor de US$ 119 milhões. O banco acredita que essa operação é capaz de reduzir a alavancagem da companhia.
O empreendimento em questão é o Old Cutler, na Flórida. Segundo a empresa, a margem bruta da transação foi de 9,3%, o que resultou em um lucro bruto de aproximadamente US$ 11 milhões.
Esse rendimento sobre o custo foi de 5,7%, enquanto a taxa de capitalização na saída (exit cap rate) foi de 6,2%.
A princípio, o fechamento do negócio está agendado para o início de outubro, o que deverá impactar o fluxo de caixa da empresa no quarto trimestre.
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“O mercado deve reagir favoravelmente a essa transação, especialmente com a recente assinatura de vendas de R$ 294 milhões sob o projeto Pode Entrar, de São Paulo. Apesar das margens baixas, com o lucro bruto de US$ 11 milhões não há um impacto significativo no retorno sobre o capital próprio (ROE) da MRV, a diminuição da alavancagem é um ponto positivo”, comentou o BTG.
Nesta terça-feira (1), os papéis MRVE3 operam em alta de 3,45% a R$ 7,49.
Para as ações da MRV, o banco mantém sua classificação de compra, mesmo diante de um cenário desafiador de resultados, com expectativa de que a venda de mais dois projetos ainda em 2024 contribua para a sua recuperação financeira.
Ipê Investimentos
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