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Vibra (VBBR3): o que diz a XP Investimentos sobre a ação da União?

A União abriu uma ação rescisória para anular a decisão que reconheceu créditos bilionários à companhia

Vibra - VBBR3

Vibra Energia (VBBR3) anunciou nesta segunda-feira (6) que a União abriu uma ação rescisória para anular a decisão que reconheceu créditos bilionários de Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) – PIS/Cofins à companhia.

Em setembro de 2024, a Vibra havia informado que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) havia rejeitado os recursos da União, garantindo a certificação de trânsito em julgado, com créditos totais de aproximadamente R$ 4 bilhões.

A empresa se manifestou, afirmando que apresentará defesa na ação rescisória para manter seus direitos sobre os créditos, que seguem inalterados até o momento.

O que diz a XP sobre a ação da Vibbra?

Para a XP Investimentos, o evento foi inesperado e pode pesar negativamente sobre as ações nas negociações desta segunda.

Além disso, os analistas Helena Kelm e Regis Cardoso acreditam que o mercado faça uma leitura negativa para Ultrapar (UGPA3), Cosan (CSAN3) e Raízen (RAIZ4).

Por volta de 11:00 (horário de Brasília), as ações da empresa subiam 0,62%, cotados a R$ 17,71. A XP Investimentos tem recomendação de compra para as ações ordinárias da Vibra, com preço-alvo de R$ 33,00.

No 3º trimestre de 2024, a Vibra reportou demonstrações financeiras (antes dos impostos) créditos de PIS/COFINS de cerca de R$ 4,1 bilhões da LC 194. A empresa também havia reconhecido anteriormente cerca de R$ 3,1 bilhões da LC 192.

Assim, este arquivamento não tem efeitos imediatos sobre a monetização da Vibra de tais créditos fiscais, segundo a XP. A Vibra declarou que oferecerá defesa nos tribunais para manter os créditos tributários e proteger seus direitos.

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