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Como funciona o Open Banking e como ele vai influenciar o mercado imobiliário?

Mudanças trazidas pelo Sistema Financeiro Aberto podem representar maiores oportunidades para quem quer se livrar do aluguel e garantir um imóvel para chamar de seu

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Ter em mãos as chaves da casa própria é um dos maiores sonhos dos brasileiros. Mas como o open banking influencia isso? Uma pesquisa do Instituto Vox Populi, divulgada no ano passado, mostra que as três maiores prioridades dos entrevistados eram adquirir um imóvel, investir em educação e ter um plano de saúde. Exatamente nesta ordem.

Um outro levantamento, este da Datastore – empresa especializada em pesquisas no setor imobiliário -, mostrou que mais de 13 milhões de famílias pretendem comprar um imóvel em até dois anos.

Porém, livrar-se do aluguel e garantir um imóvel para chamar de seu não é uma tarefa fácil. Contudo, as mudanças trazidas pela Open Banking podem representar maiores oportunidades para quem está nesta empreitada. Mas vamos começar do início.

O que é o Open Banking?

A expressão vem do inglês e significa Sistema Financeiro Aberto. É uma iniciativa do Banco Central do Brasil que promete trazer inovação ao sistema financeiro, promover a concorrência e melhorar a oferta de produtos e serviços financeiros para o consumidor.

Na prática, é um sistema de compartilhamento de dados financeiros de forma padronizada. Em uma única plataforma, as diferentes instituições financeiras têm acesso a dados de clientes para oferecer produtos e serviços. A ideia é que a partir dos dados divulgados, estes serviços sejam personalizados.

O importante, é preciso destacar, é que o compartilhamento dos dados só deve acontecer com o consentimento e autorização do consumidor.

Concorrência

Além da oferta personalizada de serviços, uma das principais expectativas em relação ao Open Banking é em relação à concorrência. O consumidor poderá escolher com quais instituições irá compartilhar seus dados e, com isso, receber propostas de todas elas. Não estará mais preso às opções de um único banco do qual é correntista.

A gente sabe que quando a concorrência aumenta, todo mundo quer ser mais atraente para ser o escolhido. E é isso o que se espera com o sistema aberto. O que especialistas do setor preveem é que a chegada do Open Banking no Brasil promova impactos profundos no mercado de crédito.

Com maior concorrência, os juros devem cair, revelando melhores opções. E é aí que aquele sonho da casa própria pode ser beneficiado.

A aquisição

Comprar a casa própria exige planejamento e muito esforço para a grande maioria das famílias. Isso porque o valor de um imóvel não é nada barato.

Alcançar esse objetivo com uma compra à vista é para poucos. Assim, adquirir um apartamento ou uma casa por meio de financiamento imobiliário é uma das maneiras mais acessíveis e populares.

Nesse caso, é possível requisitar o crédito imobiliário junto às instituições que operam essa modalidade de financiamento. A grande questão é como ter acesso às menores taxas de juros na hora de negociar o empréstimo para financiamento de imóvel.

Como funciona?

Um financiamento residencial é a aquisição de crédito com o objetivo de comprar um imóvel. Quando todo o trâmite é aceito e finalizado, o banco quita integralmente o valor requerido e o beneficiado passa a pagar mensalidades ao banco para acertar a dívida. Quer dizer, você garante a casa e paga aos poucos à instituição.

Porém, por essa facilidade, evidentemente, o banco adiciona juros às prestações mensais.

E o Open Banking nessa história?

A iniciativa desenvolvida pelo Banco Central tem como objetivo trazer para o consumidor a liberdade de poder levar seus dados e suas necessidades para a instituição financeira que quiser de forma mais rápida e sem burocracia.

Por outro lado, as instituições ligadas à iniciativa terão acesso às informações bancárias, transformando o mercado financeiro em um setor bem mais competitivo e interessado em entregar melhores soluções aos clientes.

E essa disputa chegará, em algum momento, na taxa de juros que deverá ser mais atrativa para cativar o cliente. Também pode ser possível apresentar soluções mais próximas dos objetivos de cada consumidor.

Além do financiamento em si, outra possibilidade pode ser facilitar a venda de produtos e serviços, como os consórcios. Medidas que, na ponta, vão aquecer o setor ou, pelo menos, protegê-lo em momentos mais difíceis.

Tudo isso sem falar na questão da agilidade. A análise de crédito e perfil para todas essas transações é muito burocrática, o que deixa o processo mais lento.

Porém, com uma plataforma que já disponibiliza os dados e características do cliente, todo o andamento terá condições de ser mais eficiente e ágil.

Quer saber tudo sobre como investir no mercado imobiliário? Acesse o blog da TG Core.

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