El Salvador, o país que tornou o primeiro do mundo a adotar o Bitcoin (BTC) como moeda de curso legal, pretende a criação de um Banco de Investimento Privado (BPI) focado em atender investidores em criptoativos.
A iniciativa, anunciada pela Embaixadora de El Salvador nos Estados Unidos, Milena Mayorga, no X, antigo Twitter, procura "diversificar as opções de financiamento disponíveis para potenciais investidores em dólares e Bitcoin".
Se aprovado, o BPI oferecerá aos investidores em BTC acesso a serviços financeiros com menos restrições do que os bancos tradicionais. Isso porque o banco não estará sujeito às mesmas leis que limitam o envolvimento com bancos estrangeiros ou a concessão de grandes empréstimos.
Porém, para criação do BPI, será necessário um capital social mínimo de 50 milhões de dólares e pelo menos dois acionistas, inclusive estrangeiros. O banco poderá operar em qualquer moeda com curso legal, incluindo USD e BTC, e buscará aprovação para se tornar um provedor de serviços de ativos digitais.
A proposta surge duas semanas após a posse do presidente Nayib Bukele para seu segundo mandato, com o Bitcoin como um dos pilares de sua agenda. O consultor sênior de Bitcoin de Bukele, Max Keiser, afirmou que o presidente está "ativamente engajado" na aprovação da nova legislação.