Criptomoedas

Importação de criptomoedas dispara 110% no Brasil

Total importado em criptomoedas no primeiro bimestre de 2024 foi de US$ 2,9 bilhões

Importação de criptomoedas dispara 110% no Brasil

O mercado de criptomoedas brasileiro continua em ritmo acelerado, impulsionando a importação de ativos digitais, que registrou um crescimento anualizado de 110% no primeiro bimestre de 2024.  

Segundo dados do Banco Central divulgados na sexta-feira (5), o total importado em criptomoedas atingiu US$ 2,9 bilhões, mais que o dobro do valor registrado no mesmo período do ano passado (US$ 1,4 bilhão). 

Embora o Bitcoin seja o principal ativo digital importado, o relatório do BC não detalha a participação de cada criptomoeda. Fernando Rocha, chefe do departamento de estatísticas do Banco Central, afirma que o Bitcoin responde pela maior parte do valor contabilizado. 

Executivo da Binance se declara inocente de lavagem de dinheiro na Nigéria

Em contraste com a importação, a exportação de criptomoedas no Brasil ainda está no começo, totalizando apenas US$ 146 milhões nos dois primeiros meses do ano. Essa diferença se explica pela baixa produção nacional de criptomoedas, já que a mineração de Bitcoin não é viável no país.  

O Banco Central define como importação de criptomoedas o fluxo de ativos digitais transacionados entre um não residente no país (vendedor) para um residente (comprador) e o valor das transações é calculado pela instituição através de contratos de câmbio. 

Se o ritmo de importação se mantiver ao longo de 2024, o montante total pode chegar a US$ 17,4 bilhões ao fim do ano, pressionando ainda mais a balança comercial. 

Faça escolhas assertivas para o seu fundo de investimento. Confie na experiência comprovada da Ipê Avaliações, líder em avaliações de ativos no Brasil.

Sair da versão mobile