Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como "Faraó do Bitcoin", terá de permanecer em um presídio federal no Paraná, segundo o jornal O Globo. A Justiça do Rio de Janeiro negou sua transferência para um presídio estadual, atendendo a um pedido do Ministério Público e da direção do Sistema Penitenciário Brasileiro.
A decisão foi tomada após a diretoria do Sistema Penitenciário Brasileiro quanto o MP do Rio pediram pela manutenção do "faraó" no presídio de Catanduva, no Paraná. O acusado tenta conseguir uma transferência para o presídio Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio há alguns meses.
Ele é acusado de comandar uma pirâmide financeira por meio da GAS Consultoria e ainda responde por crimes de homicídio e tentativa de homicídio. Glaidson também é acusado de liderar uma organização criminosa que monitorava e assassinava rivais no mercado de criptomoedas.
Em janeiro deste ano, Glaidson foi transferido para o presídio federal de Catanduvas, após a Justiça do Rio identificar que ele continuava liderando sua organização criminosa mesmo preso no Rio de Janeiro. Na prisão, Glaidson recebia uma série de regalias, incluindo visitas irregulares e a entrega de celulares e outros itens proibidos.