6ª maior adoção no mundo

Regulamentação para criptomoedas impulsiona adoção de moedas digitais no Brasil

Pedro Gutierrez, da CoinEx, em entrevista à SpaceMoney, explica que novas leis trazem segurança aos investidores

Expansão do mercado de criptomoedas no Brasil: um em cada cinco brasileiros possui criptoativos, impulsionando a adoção e a regulamentação
Expansão do mercado de criptomoedas no Brasil: um em cada cinco brasileiros possui criptoativos, impulsionando a adoção e a regulamentação

O marco legal das criptomoedas (Lei nº 14.478/2022), que completou um ano de vigência no Brasil em junho, está sendo primordial para que o País alcance uma expansão considerável na adoção das moedas digitais, segundo Pedro Gutierrez, Diretor de Desenvolvimento de Negócios, da CoinEx na América Latina.

Em entrevista exclusiva à SpaceMoney, durante a Blockchain.RIO, o executivo destacou que as novas regulamentações, obrigam as exchanges (corretoras) de criptoativos a se estabelecerem no país, o que traz segurança para os investidores brasileiros.

“A propagação das exchanges torna as criptos popular, porque facilita operações e faz o investidor brasileiro se sentir seguro. Outros projetos de regulação precisam ser elaborados, claro, com ainda mais melhorias. Novas leis podem tornar as criptomoedas ainda mais popular entre os brasileiros, com adaptação às necessidades do mercado”, destaca Gutierrez.

Nesse sentido, ele também enfatizou que a CoinEx está colaborando ativamente com as autoridades na elaboração de propostas para melhorar e adaptar ainda mais suas operações às exigências do mercado.

Brasil tem 6ª maior adoção de criptomoedas no mundo

Em 2023, o Brasil se tornou o sexto país com maior adoção de criptomoedas no mundo, com 26 milhões de pessoas possuindo criptoativos, conforme um levantamento da Triple-A.

Segundo Gutierrez, isso se deve ao volume de habitantes e ao Produto Interno Bruto (PIB) robusto do País. Quanto aos desafios, o diretor da CoinEx destaca que o déficit em educação financeira ainda é um empecilho para o crescimento das criptomoedas tanto no Brasil quanto na América Latina.

Sair da versão mobile