Embora frequentemente ignoradas, as taxas de transação cobradas pelas exchanges de criptomoedas podem ter um impacto significativo nos lucros dos investidores. Um estudo recente da Proteste, divulgado pelo Valor Econômico nesta terça-feira (26), analisou as taxas das principais plataformas brasileiras e destacou a importância de escolher a exchange mais adequada ao perfil de cada investidor.
O estudo comparou as taxas de "maker" e "taker", além dos custos de saques em reais e Bitcoin (BTC) nas exchanges Binance, Mercado Bitcoin, NovaDAX, Foxbit e BityPreço, que respondem por cerca de 90% do mercado brasileiro.
Em termos de taxas de negociação, a Binance se destaca com as menores taxas fixas (0,10% para "maker" e "taker"), seguida pela BityPreço, que possui um sistema de taxas flutuantes entre 0 e 0,2%. Já a FoxBit cobra taxas fixas de 0,25% e 0,5%, enquanto a NovaDAX e o Mercado Bitcoin oferecem taxas variáveis entre 0,015% e 0,7%, de acordo com o volume de transações.
No quesito saques em reais, a Foxbit e o Mercado Bitcoin se destacam por não cobrarem taxas, enquanto a Binance cobra R$ 3,50 por operação. A NovaDAX e a BityPreço cobram taxas variáveis, de 1,29% e R$ 4,90 + 0,2%, respectivamente.
Para saques em Bitcoin, a BityPreço oferece a menor taxa (0,0001 BTC), seguida pela FoxBit e Mercado Bitcoin (0,0004 BTC). A Binance cobra a taxa mais alta (0,0005 BTC), e a NovaDAX não oferece essa funcionalidade.
O estudo da Proteste indica que a Binance é a opção mais econômica para investidores de varejo, enquanto a NovaDAX é mais indicada para investidores de alto volume. No entanto, a escolha da exchange ideal deve levar em consideração outros fatores além das taxas, como segurança e experiência do usuário.