Criptomoedas

Tesouro dos EUA intensifica preocupações sobre criptomoedas e financiamento ilícito

Funcionário do Tesouro pede mais poderes para perseguir "maus atores" em depoimento ao Congresso

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O Tesouro dos EUA está intensificando suas preocupações sobre o uso de criptomoedas em atividades financeiras ilícitas, com um funcionário da agência pedindo aos legisladores do Congresso mais autoridade para perseguir "maus atores" no setor. 

Em um depoimento preparado para uma audiência desta quarta-feira (15), Brian Nelson, subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, declarou que a agência está "profundamente preocupada" com o uso de ativos virtuais para fins ilícitos. 

A atenção em Washington sobre o financiamento ilícito em criptomoedas tem crescido nos últimos meses. A senadora Elizabeth Warren tem pressionado por um projeto de lei contra a lavagem de dinheiro, enquanto o presidente do Comitê Bancário do Senado, Sherrod Brown, disse estar em negociações sobre uma legislação semelhante. 

Nelson destacou que o Tesouro tem trabalhado durante a última década esses atos, incluindo a implementação de autoridades para mitigar os riscos de atividades financeiras ilícitas. “No entanto, para erradicar o financiamento ilícito por parte dos participantes nos mercados e fóruns de ativos virtuais, precisamos de ferramentas e recursos adicionais”, completou.  

“É por isso que estamos ansiosos por trabalhar com o Congresso para adotar reformas de bom senso que atualizem as nossas ferramentas e autoridades para responder aos desafios em evolução que enfrentamos hoje”. 

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Nelson também abordará os esforços do Tesouro para impedir que o Hamas utilize criptomoedas para levantar e movimentar fundos. A agência está monitorando de perto as táticas do Hamas e buscando novos métodos para conter suas atividades financeiras ilícitas. 

“Embora continuemos a avaliar que o uso de ativos digitais pelos terroristas continua a ser uma pequena fração dos mecanismos mais estabelecidos para movimentar dinheiro, reconhecemos que os grupos terroristas recorreram e podem continuar a recorrer a ativos digitais para se levantar, transferir e armazenar os seus rendimentos ilícitos, " destacou Nelson.  

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