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Destaques: Revolta dos Stonks e PIB dos EUA

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Por Geoffrey Smith, da Investing.com – O cabo de guerra continua entre os fundos de hedge de Wall Street e um exército de investidores de varejo exuberantes e às vezes movidos por mágoas. A primeira leitura do PIB do quarto trimestre dos EUA fica no radar, assim como os pedidos de seguro-desemprego semanais. As ações da Apple, Tesla e Facebook lutam para subir apesar dos bons resultados.

Aqui está o que você precisa saber sobre os mercados financeiros na quinta-feira, 28 de janeiro

1. A Revolta dos Stonks

Apertem os cintos porque será outro dia selvagem na Revolta dos Stonks de 2021. Segunda e terça-feira viram uma das maiores reduções brutas na exposição ao mercado por fundos de hedge na última década, de acordo com Morgan Stanley (NYSE:MS).

Isso se deve à surra dada aos fundos de hedge e outros profissionais pelo exército de investidores de varejo que se organizam no Reddit e outras mídias sociais. Quanto tempo o movimento pode durar não está claro. A menos que os day traders realmente queiram ser os proprietários de longo prazo de lojas de jogos falidas e cinemas vazios e carregados de dívidas, o desejo de realizar lucros pode em breve começar a se tornar irresistível.

2. PIB, pedidos de seguro-desemprego

Para aqueles que ainda estão apegados à noção curiosa de que o estado da economia tem algum papel na formação de preços de ativos financeiros, os EUA anunciarão a leitura preliminar do quarto trimestre do produto interno bruto às 10h30, horário de Brasília.

Os analistas esperam que a economia tenha crescido a um ritmo anualizado de 4%, uma forte desaceleração em relação aos 33% observados no terceiro trimestre. Os principais gastos com consumo pessoal, a medida preferida de inflação no Federal Reserve, devem aumentar 1,5% com relação ao ano anterior.

Ao mesmo tempo, serão divulgados dados mais recentes sobre o mercado de trabalho. Espera-se que os pedidos iniciais de seguro-desemprego tenham permanecido em um nível alto de 875.000 na semana passada. Os dados de vendas de novas casas para dezembro completam a lista de dados.

3. Ações devem abrir mistas

Os mercados de ações dos EUA devem abrir mistos após a maior liquidação em um dia em semanas.

A enxurrada de balanços continua, com os resultados da Mastercard (NYSE:MA) e da Visa (NYSE:V), junto à Comcast (NASDAQ:CMCSA), McDonald's (NYSE:MCD), Altria (NYSE:MO), Dow (NYSE:DOW), Stanley Black & Decker (NYSE:SWK) e de três das maiores companhias aéreas do país – American Airlines ({{NASDAQ:AAL), JetBlue (NASDAQ:JBLU) e Southwest (NYSE:LUV).

4. Tesla e Apple não batem os consensos

A Tesla registrou o primeiro ano completo de lucros, enquanto a Apple registrou o primeiro trimestre de US$ 100 bilhões em receita, mas nenhuma das duas conseguiu cumprir as fortes expectativas implícitas nos preços atuais de suas ações.

As ações da Tesla (NASDAQ:TSLA) caíram 4,9% no pré-mercado após prever um crescimento de apenas 50% nos dois anos seguintes, enquanto as ações da Apple (NASDAQ:AAPL) indicavam abertura em queda de 2,3%, apesar da empresa ter elevado o preço médio de venda do iPhone de US$ 803 para US$ 879 no espaço de um ano.

O Facebook (NASDAQ:FB), a outra grande tech a relatar após o fechamento de quarta-feira, caía 0,5% depois alertar sobre desafios regulatórios ao  domínio do mercado de publicidade online, acompanhado por alguns comentários altamente críticos da Apple por seu CEO, Mark Zuckerberg.

5. Petróleo estável, apesar da pressão sobre os ativos de risco

A pressão de venda no mercado de ações teve apenas um efeito limitado sobre os preços do petróleo bruto, que permanecem bem apoiados por uma redução constante nos estoques globais – ilustrada por uma queda acentuada nos estoques dos EUA anunciada pela EIA na quarta-feira.

Por 12h10, os futuros do WTI subiam 0,8%, a US$ 53,30 o barril, enquanto os futuros do Brent avançam em um patamar semelhante, a US$  55,94 o barril.

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