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Destaques: Yellen se reúne com reguladores financeiros e dólar atinge máxima

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Por Geoffrey Smith, da Investing.com – Os reguladores dos EUA devem se reunir para discutir o frenesi entre os investidores de varejo nos últimos dias, uma enxurrada de balanços começa com Merck e BMS e termina com Peloton e Ford, os pedidos iniciais de seguro-desemprego semanais estão no radar e o dólar atinge máxima de dois meses com melhores perspectivas para a economia dos EUA.

Aqui está o que você precisa saber sobre os mercados financeiros na quinta-feira, 4 de fevereiro.

1. Yellen se reunirá com reguladores sobre frenesi comercial

A secretária do Tesouro, Janet Yellen, pode se reunir com os reguladores financeiros dos EUA para discutir as implicações da negociação frenética de algumas ações fortemente vendidas nas últimas semanas.

A reunião, convocada na terça-feira (2), contará com a presença dos chefes da Securities and Exchange Commission, a CVM americana, do Federal Reserve, do Federal Reserve Bank de Nova York e da Commodity Futures Trading Commission, de acordo com a Reuters.

O encontro ocorre depois de fortes perdas em ações como GameStop (NYSE:GME) e AMC Entertainment (NYSE:AMC), que caíram mais de 50% em relação às altas da semana passada.

Yellen solicitou e recebeu permissão de advogados de ética para presidir a reunião, visto que ela aceitou US$ 700 mil em honorários para palestras da Citadel no passado. A Citadel é um dos fundos de hedge no centro da batalha contínua entre os investidores de varejo e os fundos de hedge de Wall Street, e tem um amplo relacionamento comercial com a corretora online Robinhood, que encaminha seus pedidos por meio do Citadel.

2. Dólar atinge máxima de dois meses com perspectivas de crescimento dos EUA

O dólar atingiu o nível mais alto em dois meses com uma perspectiva mais otimista para a economia dos EUA elevando os rendimentos dos títulos.

O dólar subiu em relação ao euro, que caiu abaixo de US$ 1,20 na percepção de que a distribuição de vacinas nas duas regiões e a extensão dos lockdowns apontam para um desempenho superior dos EUA nos próximos dois meses.

O dólar também subiu em relação à libra esterlina, o que reduziu os ganhos antes da reunião do comitê de política monetária do Banco da Inglaterra, que manteve as taxas de juros em 0,1%. O foco principal do mercado será no que o órgão tem a dizer sobre a probabilidade de taxas de juros negativas este ano.

3. Wall Street deve subir; seguro-desemprego no radar

Os mercados de ações dos EUA deverão subir na abertura, antes da reunião de Yellen com os reguladores, com o foco inicial provavelmente nos dados de pedidos de seguro-desemprego às 10h30, horário de Brasília.

Os números serão um retrato mais atualizado do mercado de trabalho do que o relatório de contratação do setor privado mais forte do que o esperado da ADP para janeiro, que só vai até o meio do mês. Os analistas esperam uma queda nos pedidos iniciais de seguro-desemprego para 830.000, que seria o menor número em um mês. Pedidos de bens duráveis para dezembro e dados sobre custos unitários de trabalho e produtividade também ficam no radar.

Por volta das 10h12, os Dow Jones Futuros subiam 0,07%, com os S&P 500 Futuros e do Nasdaq Futuros acompanhando com altas de 0,19% e 0,47%, respectivamente.

4. Chuva de balanços; Qualcomm desilude, PayPal supera consenso

É outro dia pesado para os balanços americanos, com a Merck (NYSE:MRK) (SA:MRCK34) e a Bristol-Myers Squibb (NYSE:BMY) (SA:BMYB34) liderando as divulgações, junto com Beckton Dickinson e Amerisource Bergen, Cigna (NYSE:CI) (SA:C1IC34), Air Products (NYSE:APD) (SA:A1PD34) e InterContinental (NYSE:ICE) (SA:I1CE34). Tapestry (NYSE:TPR) e Ralph Lauren Class A (NYSE:RL) (SA:R1LC34) também estão na agenda.

A programação após o fechamento é igualmente pesada, com T-Mobile (NASDAQ:TMUS) (SA:T1MU34), Gilead (NASDAQ:GILD) (SA:GILD34), Ford Motor (NYSE:F) (SA:FDMO34), Activision Blizzard (NASDAQ:ATVI) (SA:ATVI34) e Peloton Interactive (NASDAQ:PTON) liderando o elenco.

PayPal (NASDAQ:PYPL) (SA:PYPL34) e Qualcomm (BA:QCOM) (SA:QCOM34) apresentaram relatórios totalmente divergentes na noite de quarta-feira, com a fabricante de chips configurada para abrir em queda de 6,7% após perder as expectativas de receita, e a empresa de pagamentos subindo mais de 5% no pré-mercado após uma bela batida nos consensos.

5. Petróleo luta com resistência após a reunião da OPEP

Os preços do petróleo continuaram a testar novas máximas durante a noite, sem realmente ultrapassá-las, na sequência de uma reunião da OPEP que não trouxe surpresas para a política de produção.

Às 10h12, os futuros do petróleo WTI subiam 0,65%, a US$ 56,05 o barril, enquanto os futuros do petróleo Brent subiam 0,12%, a US$ 58,76.

De madrugada, a gigante anglo-holandesa Royal Dutch Shell relatou um grande prejuízo líquido no ano e um novo aumento no índice de alavancagem no quarto trimestre, mas isso não impediu a empresa de dizer que esperava aumentar os dividendos novamente no primeiro trimestre deste ano. A companhia também está se aproximando de um ponto em que a dívida líquida é baixa o suficiente para desencadear uma nova política de retorno aos acionistas.

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